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ARTE

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

MORRER EM PAZ



Um jovem estava a ouvir as dissertações do Sage, nas imediações da aldeia, à sombra de uma gigantesca figueira.
Tinha como único bem, uma pequena casa em mau estado de conservação que os seus pais lhe haviam deixado por morte.
Da aldeia chegou a correr um homem que o chamou, em virtude da mesma se encontrar em chamas. Ainda o jovem não se acercara da dita casa e já as labaredas a haviam consumido na íntegra, restando um punhado de escombros e cinzas.
Quando voltou, todos os outros se solidarizaram com a sua desgraça, abraçando-o e consolando-o.
Só o Sage nada disse, o que os indignou por aparente ausência de compaixão.
Percebendo nos rostos e gestos a recriminação, disse:
- Não se preocupem, assim aceitará com muito mais condescendência a inevitável morte.

JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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