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OS TRATAMENTOS SUGERIDOS NÃO DISPENSAM A INTERVENÇÃO DE TERAPEUTA OU MÉDICO ASSISTENTE.

ARTE

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

TRATAMENTO HOMEOPÁTICO - INTRODUÇÃO


Neste blog, em conformidade com o que manifestámos no momento de sua criação, e complementando o nosso site pessoal www.homeoesp.org, iremos incluir progressivamente um conjunto de pequenos artigos atinentes ao tratamento homeopático de determinadas patologias e sintomas.
Incluiremos também, uma Matéria Médica Homeopática, que simplificada, abordará os remédios numa perspectiva de utilização clínica.
Se por um lado a nossa formação é Unicista, por outro, estamos conscientes, que na prática, deve dispor o terapeuta – ou o próprio enfermo – de um índice seguro, apesar de facilitado, susceptível de promover o alívio ou a cura dos males de seus pacientes ou de si mesmo.

Nos artigos que se referem às patologias e seu tratamento, inibimo-nos de proceder à sua definição médica, porquanto a experiência nos ensina que a pesquisa já é efectuada por quem conhece a doença ou sintoma. Isto, não se aplica, obviamente, a enfermidades que possam ser nomeadas de modo diverso e que sejam susceptíveis de causar dúvidas.

Os medicamentos enunciados em cada um dos artigos, sem menção de sintomatologia específica, são os potencialmente aplicáveis ao quadro clínico dos enfermos, e que em conformidade com a experiência e uso, melhor podem agir sobre as patologias expostas. Caberá ao terapeuta, pela análise das Matérias Médicas concluir pela adaptabilidade de cada um deles ao caso concreto.
Aqui, optámos essencialmente pela doutrina vertida em duas obras consagradas, bastas vezes utilizadas pelos práticos: Tratado de Matéria Médica Homeopática, de Vannier e Poirier e a Matéria Médica de William Boericke. Pontualmente, recorremos ao Dictionary of Practical Materia Medica de Clarke.


Nalguns casos, pela sua importância – subjectivamente avaliada – incluiremos artigos, onde os sintomas do quadro clínico serão mencionados com a precisão possível, nas suas múltiplas vertentes. Aqui, utilizaremos, como obras de referência, por nos merecerem uma confiança estruturada na longa experiência dos seus autores:
- Receituário Homeopático, de John Clarke;
- Guide de Prescription Homeophatique, de Levrat, Pigeot, Setiey, e Tetau ;
- Terapêutica Homeopática, de Walter Zimmermann.
Estes artigos, em regra, não irão abordar na totalidade a patologia, mas as suas múltiplas manifestações ocorridas em diferentes enfermos.
Como ensina Clarke, encontrado que esteja o remédio que corresponda ao quadro clínico, haverá que determinar a diluição, a dose e frequência de repetição. Se nalguns casos, temos uma indicação completa do procedimento, noutros terá de ser a experiência de cada um o melhor guia. Anote-se, que a escola francesa, privilegia nas doenças de carácter agudo as baixas diluições, nomeadamente a 5 ou 6 CH, reservando para os estados crónicos e mentais diluições mais altas. Quando o prático não estiver ainda seguro no exercício da homeopatia, deverá sempre optar por baixas diluições, nomeadamente, a 6 CH – por ser a menos propensa a agravamentos.

Os Repertórios Clínicos são os mais criticáveis na perspectiva hahnemanniana por prosseguirem de forma simplista a escolha do medicamento – associando determinadas substâncias a patologias definidas, e violando o princípio fundamental de que em homeopatia não há doenças, mas doentes. Os nossos artigos, se alfabeticamente encadeados, constituir-se-iam como um verdadeiro repertório clínico – daí a menção à sua filosofia de concretização.
Temos absoluta consciência da sua insuficiência, não obstante sejam preciosos auxiliares para os que se iniciam nesta arte de curar e ainda para todos aqueles que se pretendem medicar a si mesmos – nesta última hipótese, é de todo fundamental que tenham um conhecimento básico da ciência homeopática (leiam-se na sequência de publicação os artigos de homeopatia do supramencionado site).

Os remédios indicados em cada um dos artigos, só irão agir no enfermo se houver uma correspondência senão perfeita, pelo menos de similitude relativa, entre a sua patogenesia e o quadro clínico e características específicas deste. A escolha do medicamento pressupõe a leitura das matérias médicas, para que o terapeuta atinja a similitude possível, sendo de todo indispensável tal consulta, nos medicamentos descritos sem alusão a sintomas específicos do paciente.

O estudo da maior parte dos remédios enunciados nos artigos – para efeitos de diagnóstico diferencial – pode ser realizado no site
www.homeoesp.org em:
ARTIGOS » HOMEOPATIA » MATÉRIA MÉDICA DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS, e
LIVROS ONLINE » MATÉRIA MÉDICA DOS PRINCIPAIS MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS I e II.
Caso o medicamento não esteja online, poderá ser pesquisado no Google, no topo do menu, dirigindo o interessado para sites criteriosamente escolhidos.


Que o auxílio, bastas vezes precioso de um Repertório Clínico ou de artigos que mais não são do que um Índice Terapêutico disperso pelo blog, principalmente para os iniciados, não se transforme por indolência num instrumento de erro e negligência.


JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org/

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