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ARTE

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

NASRUDIN E A INTERPRETAÇÃO LITERAL


A mulher de Nasrudin incumbiu-o de ir ao mercado do vilarejo comprar uma dúzia de alfinetes.
Nasrudin, reflectiu um pouco e dirigiu-se à estrebaria, albardou o burro e partiu. Já no mercado, adquiriu os alfinetes e espetou-os um a um na albarda.

Chegado a casa, disse-lhe a esposa em tom de reprovação:
“Enlouqueceste, homem?! Levas um burro para carregar doze alfinetes? Para que servem as tuas vestes? Poderias muito simplesmente transportá-los nelas.”
Passados dias, um novo pedido da esposa:
“Nasrudin, não temos lenha. Vai comprar um braçado para o lume.”
Nasrudin partiu, desta vez sem burro, e retornou com as achas de lenha cozidas nas suas vestes, que, em consequência do peso suportado se desfaziam em rasgões sucessivos.
Ao contemplar o estado andrajoso do marido, bradou:
“O que é que se passa contigo? Perdeste o juízo? Vê em que estado estão as tuas vestes. Como é possível?”
Nasrudin, respondeu:
“Não foste tu, mulher, que afirmaste servirem as minhas vestes para carregarem as compras? Limitei-me a seguir o teu conselho.”

JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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