Destruir os condicionamentos não é recalcá-los, sublimá-los, compensá-los. A destruição pressupõe entendimento. Entendimento que decorre da observação contínua e desinteressada, que não emite juízos de valor, comparativos, que se limita à auscultação do que é, levando sem esforço à mudança.
Ao estabelecermos uma relação conducente à apreensão dos elementos comuns ou diversos dos objectos, seres ou pensamentos, confrontamos. Com a comparação destruímos a sua individualidade.
Quando formulamos juízos enunciamos o que deve ou não ser, quando o que é, é um facto indesmentível e irredutível a qualquer visão limitadora.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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