Este diário complementa o nosso site pessoal

( VER ETIQUETAS NO FIM DA PÁGINA )

USE O PESQUISADOR DO BLOGUE -

-

OS TRATAMENTOS SUGERIDOS NÃO DISPENSAM A INTERVENÇÃO DE TERAPEUTA OU MÉDICO ASSISTENTE.

ARTE

domingo, 26 de julho de 2009

INTERROGATÓRIO HOMEOPÁTICO DE JORDAN HERNANDEZ





O interrogatório que se segue foi elaborado pelo Dr. Jordan Hernandez e pontualmente melhorado por Séror.

É uma peça sintética, que pretende conter ainda que imperfeitamente, todo o conteúdo do interrogatório de Kent – What the doctor needs to know in order to make a successfull prescription –.
Veja-se:
Grand interrogatoire et grand questionnaire, com tradução em italiano, espanhol e inglês – http://www.homeoint.org/seror/interokt.htm

O questionário de Kent, extraordinariamente meticuloso, procura abarcar de forma exaustiva e detalhada a matéria constante do seu Repertório estando organizado em função deste.

O homeopata Robert Dufilho entregava o questionário de Hernandez aos seus doentes crónicos, para que o preenchessem.
Eu também o utilizo.

Pode ser preenchido do seguinte modo:
· Se o doente tiver dúvidas quanto ao sintoma, coloca no número respectivo um ponto de interrogação (?);
· Se o sintoma existe sem mais, coloca uma cruz (+);
· Se o sintoma é medianamente marcante, coloca duas cruzes (++);
· Quando o sintoma é muito marcante, coloca três cruzes (+++);
· Caso o sintoma nada tenha a ver consigo, limitar-se-á a ignorá-lo.


Antes de começar a responder, o paciente deve fazer uma ou duas leituras do questionário. O preenchimento deve ter uma duração não inferior a oito dias, nem superior a quinze. Nesse período deve estar particularmente atento a todos os sintomas e estados de espírito, sem emitir juízos valorativos, interpretações ou comparações; deve ficar unicamente com o “facto”, anotando meticulosamente as vivências externas e internas consubstanciadoras dos seus padecimentos, que relevam para as questões enunciadas. Vai ser um período de intenso autoconhecimento, com isenção de análise.
Os sinais serão marcados como acima se expôs. No entanto, o paciente não deverá limitar-se à aposição de cruzes, devendo antes especificar todas as circunstâncias envolventes da sintomatologia, idóneas à sua correcta modalização.
Integralmente respondido (nos itens que tenham ou devam sê-lo), deve ser ponderadamente revisto e entregue ao Médico Homeopata, que procurará na presença do paciente obter informações mais precisas por cada sintoma.

Nesta sede, procuraremos integrar os dois questionários, incluindo as duas primeiras secções do de Kent, respectivamente denominadas, “primeiro contacto” e “depois da primeira prescrição”, ainda que com aditamentos pessoais.
Não olvidaremos o facto do Repertório de Kent ter sido traduzido e ampliado por Ariovaldo Ribeiro Filho, ao que todos os possíveis faremos para que os arranjos produzidos permitam uma pesquisa célere dos sintomas enunciados em linguagem repertorial.




&&&



PRIMEIRO CONTACTO COM O DOENTE

Nome, endereço, telefone.
Idade.
Trabalho.
Casado, viúvo, solteiro ou divorciado.

Cor dos cabelos e dos olhos.
Cor do rosto, tez.
Mencionar todos os traços particulares do paciente quanto à sua aparência, forma, aspecto, tamanho, etc.
Altura e peso.

Causa da morte dos familiares mais próximos ou afastados, tanto do lado paterno quanto materno, ou ainda as doenças crónicas que apresentaram durante as suas vidas: tuberculose, asma, cancro, tumores, erupções, doenças de pele, venéreas, ou outras crónicas.
Questionar igualmente toda tara particular de um lado ou de outro.

Pedir ao doente para contar a história da doença que o atormenta.
Este deve fornecer uma narração detalhada dos seus padecimentos. O homeopata anota tudo, iniciando um novo parágrafo a cada sintoma relatado, evitando interrompê-lo. O paciente começa em regra por narrar os sintomas de que está mais ansioso por se libertar.
Quando termina, o médico passa então para cada sintoma em particular, obtendo informações mais precisas, sem que formule questões de forma sugestiva.
Caso hajam lacunas sobre várias partes e funções do organismo, bem como das respeitantes ao estado mental, o homeopata questiona o doente no que a tal respeita.
Se a doença crónica obriga a uma investigação profunda da sintomatologia na sua forma originária e correlativa evolução, já a aguda, cujos sintomas estão bem presentes na mente do enfermo, implica menor esforço do prático, o que não quer dizer, que não seja elaborado um quadro completo da doença e dos sinais característicos do paciente.
Entre outros, deve especificar:
Quando começou;
Há quanto tempo dura;
Quais as modificações e evolução por que passou;
Que remédios tomou e em que quantidade;
Qual a causa da doença (na perspectiva do paciente);
Se engordou ou emagreceu nos últimos meses;
Quantas vezes foi vacinado, contra quê, e quais foram os efeitos dessas vacinas.
Quais os sintomas que mais o mortificam e de que se quer livrar, bem como os mais marcantes, característicos e estranhos.



DEPOIS DA PRIMEIRA PRESCRIÇÃO

Deve assinalar-se a data da toma do primeiro remédio.
O paciente deve anotar todas as alterações do seu estado e dos sintomas, logo depois de ter tomado o remédio.
Sempre que os sintomas se modifiquem, deve ser tal facto rigorosamente anotado.
Anotam-se os sintomas que desapareceram completamente ou de que se sentem melhoras, depois de tomado o primeiro remédio.
Assinalam-se os novos sintomas que podem eventualmente aparecer.
Especificar com precisão os novos sintomas, e assinalar os antigos que reaparecem durante o tratamento.





O INTERROGATÓRIO


O interrogatório de Hernandez reduz o de Kent a 527 questões, estando aqui estruturado do seguinte modo:

SINAIS MENTAIS 1

MENTAIS 2

MENTAIS 3

FÍSICOS 1

ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS

ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS

FÍSICOS 2

COISAS QUE AFECTAM FISICAMENTE O CORPO


O questionário que se segue pode ser entregue ao doente após a primeira prescrição, para que o preencha no intuito do caso ser reavaliado.

Anote-se, no entanto, que o exaustivo questionário de Kent, é de extrema utilidade quando necessitamos de estudar profundamente um aspecto particular do doente, circunscrevendo-o a um dos capítulos do Repertório. É indubitavelmente um texto longo, mas se bem utilizado pode em poucos minutos orientar o homeopata para o cerne do problema que enfrenta.





INTERROGATÓRIO



SINAIS MENTAIS

1-Ansiedade em geral.
2-Ansiedade pelo futuro.
3-Ansiedade com medo.
4-Ansiedade com a saúde.
5-Dá importância a trivialidades.
6-Preocupa-se com coisas sem importância.
7-Caprichoso.
8-Carácter inconstante, mudável.
9-Carácter variável.
10-Ciumento, invejoso.
11-Colérico, irritável, violento, furioso.
12-Não gosta de companhia. Sente-se melhor sozinho.
13-Deseja companhia. Piora estando só.
14-Falta de confiança em si.
15-Agrava quando o consolam
16-Crítico, mordaz.
17-Desencorajado, descontente, desgostoso, aborrecido, entediado.
18-Desesperado.
19-Desgostoso de si mesmo.
20-Sobressaltos por medo.
21-Sobressaltos, assusta-se facilmente.
22-Perda do afecto pela família.
23-Entediado, aborrecido.
24-Impaciente.
25-Indiferente.
26-Indolente, adormecido, falta de apetência para o trabalho.
27-Inquieto, nervoso.
28-Inquieto, move-se de um lado para o outro, vê-se obrigado a saltar da cama.
29-Irresolução, não é capaz de tomar uma decisão.
30-Intolerância à contradição.
31-Lentidão de espírito, fala e responde lentamente.
32-Loquaz, fala muito.
33-Choramingas.
34-Malicioso, desconfiado.
35-Medo, receio.
36-Desejo da morte.
37-Detesta a vida, está desgostoso.
38-Obstinado, tenaz.
39-Ofende-se facilmente.
40-Sensível a grosserias.
41-Sofrimento causado por um choque moral, medo, etc.
42-Sofrimento causado pela cólera, indignação.
43-Sofrimento causado por contrariedades amorosas.
44-Sofrimento causado por uma excitação.
45-Sofrimento causado por mortificação, vexação.
46-Sofrimento causado por aflição, tristeza.
47-Altercador, disputador.
48-Precipitado, apressado, impetuoso.
49-Gemente, lamenta-se, suspira, queixa-se por nada.
50-Sentimentos religiosos com desespero de salvação; pensa que a vingança divina o persegue; arrebatado, violento com excitação religiosa.
51-Sentimento religioso com desespero de se salvar.
52-Tendência ao suicídio.
53-Desconfiado, tendência a desconfiar.
54-Taciturno, detesta falar, deseja guardar silêncio.
55-Receio que qualquer coisa lhe aconteça.
56-Medo da desgraça, da pobreza.
57-Medo das almas do outro mundo, de fantasmas.
58-Medo das doenças, do mal.
59-Medo das pessoas.
60-Medo de ladrões.
61-Medo da morte.
62-Pensa que vai morrer, que a sua hora chegou.
63-Medo da multidão.
64-Agravação num compartimento cheio de gente.
65-Medo da escuridão.
66-Medo de sufocar, asfixiar.
67-Medo de ficar louco.
68-Terrores nocturnos.
79-Tristeza, depressão mental.
70-Absorvido: preocupado, imerso nos seus pensamentos.
71-Abstracção, distracção.







MENTAIS 2

72-Desesperado por não encontrar alívio.
73-Está convicto de ter uma doença incurável.
74-Alucinações, ilusões, imaginações em geral.
75-Crê ver insectos e répteis; medo dos insectos que diz saírem dos cantos.
76-Alucinações fantásticas.
77-Alucinações de pessoas, fantasmas, espectros, almas do outro mundo, espíritos.
78-Não gosta que se aproximem dele; tem medo que nos aproximemos, medo do contacto.
79-Consciência ansiosa, agitada, como se fosse culpado de ter cometido um crime.
80-Sente-se pior quando fala, no decurso de uma conversação.
81-Delírio em geral.
82-Delírio durante o sono.
83-Delírio furioso, raivoso.
84-Delírio das grandezas.
85-Delírio maníaco.
86-Delírio com movimento dos lábios e leve murmúrio.
87-Delírio durante a noite.
88-Delírio da perseguição.
89-Delírio loquaz, o doente fala o tempo todo.
90-Sofrimentos como consequência de exercícios, actividade mental.
91-Confusão quando se concentra ou tenta concentrar.
92-Torpor, indolência, dificuldade para pensar e compreender.
93-Fantasias.
94-Exaltação do espírito.
95-Hipocondríaco.
96-Imagina-se doente, ter todas as doenças.
97-Ilusão de flutuar, de caminhar, de se elevar no ar, de deslizar sem que os pés toquem no chão.
98-Imbecilidade.
99-Inconsciência.
100-As coisas horríveis e tristes causam-lhe muita impressão.
101-Inclinação e propensão desordenadas aos prazeres da carne.
102-Mania.
103-Pensa frequentemente no acto sexual.
104-Ninfomania, a mulher abusa de si própria.
105-Atormentado por pensamentos desagradáveis.
106-Pressentimento que vai morrer.


MENTAIS 3

107-Confusão quando fala.
108-Não gosta de palavras, irritável, chora quando fala ou quando lhe falam.
109-Erros falando, coloca mal as suas palavras.
110-Erros escrevendo; esquece as letras, as sílabas.
111-Erros escrevendo; esquece as palavras, os nomes de localidades.
112-Actividade da memória.
113-Fraqueza da memória.
114-Esquece as palavras quando fala.
115-Impossibilidade de trabalhar.
116-Incapaz para os negócios; erros de cálculo; receia e detesta o trabalho mental, que se torna impossível de realizar.


FÍSICOS 1

117-Prisão de ventre em geral.
118-Prisão de ventre por falta de força dos músculos do recto.
119-Prisão de ventre alternando com diarreia.
120-Esforços ineficazes para que as fezes saiam.
121-Fezes difíceis.
122-Fezes compostas de matéria mole.
123-Fezes como caganitas de ovelha, em bolas.
124-Fezes insuficientes, incompletas, insatisfatórias.
125-Fezes secas, duras.
126-Fezes compostas de matérias acres, corrosivas, tal como um líquido ácido.
127-Fezes de odor ácido.
128-Fezes amarelas.
129-Fezes biliosas.
130-Fezes cor de argila.
131-Fezes escumosas.
132-Fezes fétidas.
133-Fezes que incluem alimentos incompletamente digeridos.
134-Fezes líquidas.
135-Fezes muco-sanguinolentas, mistura de sangue e de mucosidades.
136-Fezes muco-esverdeadas, como saliva espessa e verde.
137-Fezes castanhas, cor de café.
138-Fezes mucosas, como saliva espessa e suja.
139-Fezes escuras.
140-Fezes pastosas.
141-Fezes purulentas.
142-Fezes súbitas, como um jacto, imperiosas.
143-Fezes sanguinolentas.
144-Fezes verdes.
145-Diarreia em geral.
146-Diarreia durante a dentição.
147-Diarreia indolor.
148-Diarreia em idosos.
149-Dores do abdómen em geral.
150-Dores do epigástrio, na cavidade do estômago.
151-Dores do fígado.
152-Dor debaixo das falsas costelas.
153-Dores no baixo ventre.
154-Dores na região do apêndice, à direita do umbigo.
155-Dores situadas um pouco acima da virilha.
156-Dores no umbigo e à volta do umbigo.
157-Dores nas articulações.
158-Dores na cabeça em geral.
159-Dores na fronte.
160-Dores na parte de trás da cabeça.
161-Dores nas têmporas.
162-Dores na base da cabeça.
163-Dores no rosto, nevralgia facial.
164-Dores no lado direito do rosto.
165-Dores do lado esquerdo do rosto.
166-Dores no coração.
167-Dores de dentes.
168-Dores no dorso.
169-Dores na região das vértebras do pescoço.
170-Dores na região das vértebras do dorso.
171-Dores na região das vértebras da parte inferior do dorso.
172-Dores na parte mais baixa da coluna vertebral, região sagrada, formada pelas vértebras sagradas.
173-Dores no cóccix.
174-Dores nas omoplatas.
175-Dores na garganta.
176-Dores sentidas engolindo.
177-Dores nas glândulas em geral.
178-Dores nos ossos.
179-Dores na língua.
180-Dores nos membros inferiores.
181-Dores nos quadris.
182-Dores no nervo ciático.
183-Dores nos joelhos.
184-Dores nos tornozelos.
185-Dores nos pés.
186-Dores no dedo grande do pé.
187-Dores nas plantas dos pés.
188-Dores nos calcanhares.
189-Dores nos membros superiores.
190-Dores debaixo do punho.
191-Dores nos dedos.
192-Dores nos ombros.
193-Dores nas mãos.
194-Dores reumáticas nos membros.
195-Dores nos músculos.
196-Dores no nariz.
197-Dores da nuca e do pescoço. Torcicolo.
198-Dores nos olhos.
199-Dor atrás das orelhas.
200-Dor à entrada do canal auditivo.
201-Dor nos ovários.
202-Dor no ovário direito.
203-Dor no ovário esquerdo.
204-Dor no peito.
205-Dor no periósteo, na parte superficial dos ossos.
206-Dor no recto, debaixo e mais profundamente que o ânus.
207-Dor nos rins.
208-Dor no canal onde passa a urina, antes de urinar.
209-Dor no canal onde passa a urina, depois de ter urinado.
210-Dor no canal onde passa a urina, enquanto urina.
211-Dor no orifício do canal da urina.
212-Dor na bexiga.
213-Dor que aparece e desaparece gradualmente.
214-Dor que aparece subitamente.
215-Dor que aparece subitamente e desaparece da mesma forma.
216-Dores ardentes exteriormente.
217-Dores ardentes interiormente.
218-Dores tipo caimbra, nos músculos.
219-Dores contusas, de fractura, como se tivesse recebido golpes exteriormente.
220-Dores contusas, de fractura, como se tivesse recebido golpes interiormente.
221-Dores cortantes, exteriormente.
222-Dores cortantes, interiormente.
223-Dores dilacerantes, desesperantes, exteriormente.
224-Dores dilacerantes, desesperantes, interiormente.
225-Dores erráticas, que mudam de lugar, indo de um lugar a outro.
226-Dor como se uma pressão exterior estivesse a ser exercida.
227-Dor como se estivesse a ser exercida uma pressão interior.
228-Dores agudas, exteriormente.
229-Dores agudas, interiormente.
230-Dores perfurantes, penetrantes.
231-Dor como se estivesse a exercer uma tracção exterior.
232-Dor como se estivesse a exercer uma tracção interior.
233-Dor com impressão que está a ser torcido ao nível da parte dolorosa.
234-Eructações, arrotos, em geral (retorno à boca).
235-Eructações ácidas.
236-Eructações acres, que queimam.
237-Eructações azedas.
238-Eructações amargas.
239-Eructações como de ovos podres.
240-Eructações que têm o gosto dos alimentos.
241-Eructações rançosas, de mau gosto.
242-Eructações de mau odor, putrefactas.
243-Eructações ruidosas.
244-Erupções em geral.
245-Erupções sob a forma de crostas.
246-Erupções sob a forma de furúnculos.
247-Erupções sob a forma de eczema.
248-Erupções vesiculosas, como pequenas malformações similares às da doença que ataca os pessegueiros.
249-Erupções herpéticas, como pequenas vesículas.
250-Erupção húmida, ressumada.
251-Erupções pustulosas, como vesículas amarelas com pus no interior.
252-Erupções sarnentas.
253-Erupções secas.
254-Prurido que agrava coçando.
255-Prurido que melhora ao coçar.
256-O doente expectora matérias amarelas.
257-O doente expectora bastante.
258-O doente expectora dificilmente.
259-O doente expectora pouco.
260-O doente tem uma expectoração escumosa.
261-A expectoração liberta-se facilmente, sem esforço.
262-Os escarros têm um mau odor, putrefacto.
263-O escarro é gelatinoso, viscoso, colante, podendo esticar-se como pedaços de queijo derretido.
264-A expectoração tem pus.
265-A expectoração tem sangue.
266-A expectoração tem a cor verde.
267-Falta de calor vital.
268-Febre em geral.
269-A febre alterna com calafrios (a febre segue-se aos calafrios, e os calafrios à febre).
270-Febre contínua.
271-A febre pára completamente alguns dias e aparece de novo.
272-A febre sobe e desce sem desaparecer (renitente).
273-Flatulência, borborismos, (gás, ruídos de gás no ventre).
274-Hemorroidas em geral.
275-Náuseas em geral (vontade de vomitar).
276-Agravação dos problemas após o acto sexual.


ÓRGÃOS GENITAIS FEMININOS

277-Aversão pelo acto sexual.
278-Ausência de prazer durante o acto sexual.
279-Desejo sexual aumentado.
280-Desejo sexual diminuído.
281-Dor na vagina durante o acto sexual.
282-Perdas vaginais.
283-Perdas vaginais, ácidas, escoriantes, ardentes, avermelhadas.
284-Perdas vaginais de cor amarela.
285-Perdas vaginais de cor branca.
286-Perdas vaginais finas.
287-Perdas vaginais espessas.
288-Perdas vaginais com mau odor.
289-Perdas vaginais fétidas, pútridas.
290-Perdas vaginais purulentas (com pus).
291-Perdas vaginais contendo sangue.
292-Perdas vaginais esverdeadas.
293-Perdas vaginais viscosas, fibrosas, tenazes, como fios.
294-Regras.
295-Agravação antes das regras.
296-Agravação no começo das regras.
297-Agravação durante as regras.
298-Agravação depois das regras.
299-Melhoria durante as regras.
300-Regras pouco abundantes.
301-Regras excessivas, muito abundantes.
302-Regras irregulares.
303-Regras suprimidas.
304-Regras que chegam atrasadas.
305-Perda importante de sangue.
306-Perda de sangue vivo.
307-Perda de sangue coagulado, coalhado.
308-Perda de sangue entre as regras.
309-Perda de sangue, negro e escuro, entre as regras.
310-Perda de sangue vermelho vivo, entre as regras.


ÓRGÃOS GENITAIS MASCULINOS

311-Desejo sexual aumentado.
312-Desejo sexual diminuído.
313-Ausência de desejo sexual.
314-Erecções de curta duração.
315-Erecções incompletas.
316-Erecção sem desejo sexual.
317-Ejaculação precoce.
318-Ejaculação tardia.
319-Ejaculação incompleta.
320-Ejaculação durante o acto sexual.
321-Impotência, falta de erecção.
322-Disposição à masturbação.
323-Poluções nocturnas, espermatorreia.



FÍSICOS 2

324-Urina ácida.
325-Urina ardente, quente, de odor vivo no momento da emissão.
326-Urina alcalina.
327-Urina amoníacal.
328-Urina com sedimento mucoso, como saliva espessa, ligeiramente pegajoso.
329-Urina que contém uma espécie de pó de tijolo.
330-Urina pouco abundante, insuficiente.
331-Urina fétida, de mau odor.
332-Urina incolor.
333-Urina involuntária, que sai sem que o paciente se dê conta.
334-Urina leitosa.
335-Urina de cor negra.
336-Urina acastanhada.
337-Urina de cor escura.
338-Urina retida, que não sai com facilidade da bexiga.
339-Urina que sai gota a gota.
340-Urina que contém sangue.
341-Urinas suprimidas.
342-Urina urgente, que comprime, obrigando o doente a apressar-se.
343-Urina esverdeada.
344-Suores ao mais pequeno exercício.
345-Impossibilidade de transpirar, inactividade da pele.
346-Suores de odor ácido.
347-Suores de odor fétido, de muito mau odor.
348-Suores que se produzem sempre no mesmo lugar, em partes determinadas.
349-Suores que se produzem ao nível da região que se encontra doente.
350-Suores dos órgãos genitais.
351-Suores frios.
352-Suor que mancha as roupas de amarelo.
353-Suores viscosos, pegajosos.
354-Há uma agravação geral de todo o organismo quando o doente sua.
355-O doente sente-se melhor de uma forma geral, depois de ter transpirado.
356-Secreção das orelhas, espessa.
357-Secreção das orelhas, irritante.
358-Secreção das orelhas, de muito mau odor.
359-Secreção das orelhas sanguinolenta.
360-Secreção das orelhas purulenta.
361-Secreção dos olhos, ácida, escoriante, irritante.
362-Secreção dos olhos, como saliva espessa e clara.
363-Secreção dos olhos purulenta.
364-Secreção do nariz, queimante, irritante.
365-Secreção do nariz, abundante, líquida.
366-Secreção do nariz, espessa.
367-Secreção do nariz, de muito mau odor.
368-Secreção do nariz, purulenta.
369-Secreção do nariz, sanguinolenta.
370-Secreção do nariz, esverdeada.
371-Tenesmo do recto: impressão de ter sempre necessidade de ir à retrete.
372-Tenesmo da bexiga: impressão de ter sempre necessidade de urinar.
373-Tosse esgotante.
374-Tosse asmática.
375-Tosse como um latido.
376-Tosse constante, tenaz.
377-Tosse curta.
378-Tosse crupal.
379-Tosse espasmódica, por acesso paroxístico, que chega bruscamente.
380-Tosse fraca, com estertor.
381-Tosse nocturna.
382-Tosse rouca, cavernosa.
383-Tosse seca.
384-Vómitos ácidos.
385-Vómitos de alimentos.
386-Vómitos amargos.
387-Vómitos biliosos.
388-Vómitos líquidos.
389-Vómitos de mucosidades, como saliva clara e espessa.
390-Vómitos de sangue.
391-Vómitos verdes.
392-Vertigens.
393-Apetite aumentado depois de ter comido, impressão de vazio que não é aliviado após ingestão de alimentos.
394-Apetite caprichoso: fome sem saber porquê ou então recusa os alimentos que lhe são oferecidos.
395-Fome excessiva, fome canina.
396-Falta de apetite.
397-Apetite que se satisfaz facilmente.
398-Aversão pelos alimentos condimentados e agravação pelos mesmos.
399-Aversão pelos alimentos em geral.
400-Aversão pelos alimentos, com fome.
401-Aversão por alimentos quentes.
402-Aversão pelas bebidas, pela água.
403-Aversão pelas bebidas alcoólicas.
404-Aversão ao café.
405-Aversão à carne.
406-Aversão à cerveja.
407-Aversão ao leite.
408-Aversão ao pão.
409-Desejo de lama, lodo, argila, batata, ardósia, barro, etc. (para os comer).
410-Desejo de bebidas alcoólicas.
411-Desejo de bebidas frias.
412-Desejo de bebidas refrescantes.
413-Desejo de cerveja.
414-Desejo de coisas ácidas.
415-Desejo de coisas salgadas.
416-Desejo de coisas açucaradas.
417-Desejo de frutos.
418-Desejo de leite.
419-Desejo de pão.
420-Sede excessiva, inextinguível.
421-Ausência, falta de sede durante a febre.
422-Sede de grandes quantidades de líquido.
423-Sede de pequenas quantidades de líquido.
424-Sede com medo dos líquidos.


COISAS QUE AFECTAM FISICAMENTE O CORPO

425-O paciente fica pior se se mantiver deitado.
426-Fica pior quando deitado de costas.
427-Piora deitado sobre o lado direito.
428-Piora deitado sobre o lado esquerdo.
429-O paciente melhora estando deitado.
430-Melhora deitando-se sobre o abdómen.
431-Melhora deitando-se sobre o lado dorido.
432-O doente agrava pelos alimentos frios.
433-Agrava pelos farináceos.
434-Agrava pelas bebidas frias.
435-Agrava pelo café.
436-Agrava pela cerveja.
437-Agrava depois de ter comido couves.
438-Agrava com os doces.
439-Agrava pelos feijões vermelhos.
440-Agrava pelos frutos.
441-Agrava pelo leite.
442-Agrava pelo pão.
443-Agrava pelo ar, ao ar livre.
444-Agrava pelo ar frio, e pelo frio em geral.
445-Agrava pelo calor, o quarto quente.
446-Agrava pelo calor do leito.
447-Agrava pelo calor e pelo frio.
448-Agrava pelas correntes de ar.
449-Agrava descobrindo-se.
450-Agravação num aposento ou local fechado e quente, cheio de gente.
451-Agrava com as mudanças de tempo.
452-Agravação pelo vento e pela tempestade.
453-Agravação pelo frio seco e tempo frio.
454-Agravação pelo tempo húmido e pelo frio húmido.
455-Agravação pelo temporal e logo que este se aproxima.
456-Melhora ao ar e ao ar livre, desejo de ar.
457-Desejo de ar livre.
458-Melhora ao ar fresco.
459-Agravação em arrefecendo, pelo frio.
460-Agravação pelos banhos e lavando-se.
461-Melhora pelo banho.
462-Anemia, fraqueza nas raparigas, clorose.
463-Agravação depois de ter comido.
464-Melhora depois de ter comido.
465-Congestão de sangue.
466-Convulsões em geral.
467-Contracções dos músculos e dos tendões.
468-Caimbras.
469-Debilidade, esgotamento, uma enorme fadiga.
470-Agravação antes de evacuar.
471-Agravação durante a evacuação.
472-Agravação depois da evacuação.
473-Melhora depois da evacuação.
474-Agravação ao despertar, depois de ter dormido.
475-Melhora depois de ter dormido.
476-Emagrecimento, atrofia.
477-Entorpecimento, adormecimento, exteriormente.
478-Entorpecimento, adormecimento, interiormente.
479-Entorpecimento de partes isoladas.
480-Torsão de músculos e tendões após esforços.
481-Agravação na Primavera.
482-Agravação no Verão.
483-Agravação no Outono.
484-Agravação no Inverno.
485-Hemorragias.
486-Hidropsia (presença de água sob a pele).
487-Horas de agravação de manhã.
488-Horas de agravação antes do meio dia ou ao meio dia.
489-Horas de agravação depois do meio dia.
490-Horas de agravação à tarde ou à noite, antes da meia noite.
491-Horas de agravação: à noite.
492-Horas de agravação: depois da meia noite.
493-Inflamação exterior.
494-Inflamação interior.
495-Contracção, estreiteza, seguindo-se à inflamação.
496-As partes que estavam duras congestionam-se e inflamam-se.
497-Intolerância pelas roupas. Melhora logo que elas não são apertadas.
498-Agravação em geral, do lado direito.
499-Agravação em geral, do lado esquerdo.
500-Agravação pelo movimento.
501-Melhora pelo movimento.
502-Agrava quando começa a andar.
503-Agrava quando caminha rapidamente, correndo, pelos choques, sacudidelas, abalos.
504-Agravação subindo, trepando.
505-Agravação descendo e por todo o movimento de descida.
506-Agrava estando de pé.
507-Melhora estando de pé.
508-Agrava pela pressão.
509-Melhora pela pressão.
510-Pulso frequente, acelerado, rápido.
511-Pulso duro, cheio.
512-Pulso imperceptível.
513-Pulso intermitente, com paragens momentâneas.
514-Pulso irregular.
515-Pulso lento.
516-Pulso tranquilo, calmo.
517-Agravação estando sentado.
518-Melhora estando sentado.
519-Sensibilidade à dor.
520-Sensibilidade à luz.
521-Sensibilidade à música.
522-Sensibilidade aos odores.
523-Sensibilidade aos barulhos e ruídos.
524-Sensibilidade da pele. Agravação pelo contacto.
525-Hipersensibilidade dos sentidos.
526-Grande sensibilidade da visão, do olfacto, da audição, etc.
527-Agravação pelo tabaco.
JOSÉ MARIA ALVES

3 comentários:

Anónimo disse...

José Maria, minha urina cria espuma há muito anos. O que isso pode significar?

Anónimo disse...

Pesquisei na internet, e uma das coisas que li diz sobre proteinúria. Além desse problema, poderia ser outra coisa? Albuminúria, por exemplo.

Anónimo disse...

Caro José Maria, considero ainda uma terceira hipótese: esse sintoma da urina espumante poderia ser consequência de envenenamento por arsênio?

Um abraço.