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ARTE

terça-feira, 28 de julho de 2009

PROVÉRBIOS ESCOLHIDOS - (C)






Cá se faz, cá se paga.

Cabaça que leva leite nunca mais perde a catinga.

Cabra não come azeitona e caga os caroços.

Cabra que berra bocado que perde.

Caça à perdiz com o vento no nariz e às narcejas pelas costas o vejas.

Cachaça pode mais que Deus, porque Deus dá juízo e a cachaça tira.

Cachorro que come ovelhas só morto se endireita.

Cachorro velho não ladra em vão.

Cada asno com seu igual.

Cada cabeça sua sentença.

Cada cachorro se parece com seu dono.

Cada casa tem seu tolo e cada tolo a sua mania.

Cada coisa a seu tempo.

Cada doido com sua mania.

Cada fracasso diz-nos que algo ainda tínhamos por aprender.

Cada homem tem em si um pequeno mundo.

Cada hora Deus melhora.

Cada macaco no seu galho.

Cada panela tem um texto para ela.

Cada pessoa julga a sua cruz mais pesada que todas.

Cada povo tem o governo que merece.

Cada qual aprende à sua custa.

Cada qual com a sua cruz.

Cada qual come do que gosta.

Cada qual cuide de si e Deus de todos.

Cada qual trate de si e deixe os outros.

Cada qual vê a moral e a sabedoria segundo a sua própria perspectiva: o peixe olha de baixo, o pássaro de cima.

Cada sujeito com seu defeito.

Cada terra com seu uso, cada roca com seu fuso.

Cada um colhe conforme semeia.

Cada um é um.

Cada um mede o trigo alheio por seu alqueire.

Cada um puxa a brasa à sua sardinha.

Cada um quer levar a água ao seu moinho e deixar em seco o do vizinho.

Cada um sabe de si e Deus sabe de todos.

Cada um sabe o que tem e o remédio que lhe faz bem.

Cada um se contente com o que Deus lhe dá.

Cada um vê o argueiro no olho do vizinho e não vê a tranca no seu.

Cada vaso transpira o que dentro arrecada.

Cadeia se fez foi para homem.

Café de cima, vinho do meio e chá do fundo.

Cair sete vezes e levantar oito.

Calças brancas em Janeiro ou tolo ou não tem dinheiro.

Caldo requentado e amigo reconciliado não prestam para nada.

Cale-se o que deu e fale o que recebeu.

Caminho trilhado não cria erva.

Canário na muda não canta.

Candeia que vai à frente alumia duas vezes.

Canta o corvo, vento certo.

Canta o melro em Janeiro, temos neve até ao rolheiro.

Cântaro que muitas vezes vai à fonte, ou deixa lá a asa ou a fronte.

Cantigas leva-as o vento.

Cão que muito ladra não morde.

Cão que não ladra morde.

Cara de beato, unhas de gato.

Cara de mel, coração de fel.

Caranguejo só é gordo em mês que não tem r.

Carga leve ao longe pesa.

Carne de hoje, pão de ontem e vinho de outro verão fazem o homem são.

Carne que baste, vinho que farte e pão que sobre.

Caro é barato e o barato sai caro.

Carrasco em matar, alcaide em prender, ladrão em furtar, ganham de comer.

Carro velho à porta quebra.

Casa arrombada, tranca na porta e fecho na janela.

Casa de esquina, ou morte ou ruína.

Casa de ferreiro, espeto de pau.

Casa de pais, escola de filhos.

Casa em que não entra o sol, entra o médico muita vez.

Casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.

Casa em que todos ralham e ninguém obedece, tudo fenece.

Casa fechada, casa estragada.

Casa grande, trabalhos grandes.

Casa sem gato nem cão, ou de velhaco ou de ladrão.

Casa sem fogo, corpo sem alma.

Casa sem luz, tumba de vivos.

Casamento, apartamento.

Casamento chuvoso, casamento venturoso.

Casamento nem fazê-lo, nem desfazê-lo.

Casamento pode ser: varão, varela e varunca; varão, manda ele e ela não; varela, manda ele e ela; varunca, manda ela e ele nunca.

Casar é bom, não casar é melhor.

Casarás, amansarás e te arrependerás.

Casas, comprai-as feitas.

Caso admirado é muito falado; no fim de três dias é caso arrumado.

Casos há para que a lei não dá.

Castiga o mau pior ficará; castiga o bom melhorará.

Castigar velha e espulgar cão, duas sandices ou loucuras.

Cautela e caldo de galinha nunca fizeram mal a ninguém.

Cava de Agosto enche o tonel de mosto.

Cava fundo em Novembro para plantares em Janeiro.

Cavalo com quatro pés cai, quanto mais quem só tem dois.

Ceará é a terra onde se nasce por castigo e se vive por milagre.

Cedo deitar e cedo erguer dá saúde e faz crescer.

Cedo ou tarde, tudo quanto se faz se sabe.

Cem anos são insuficientes para construir; para destruir um dia é demais.

Cessa a prudência quando falta a paciência.

Cessada a causa cessaram os efeitos.

Cesteiro que faz um cesto faz um cento.

Céu azul, vento norte ou sul.

Chama-lhe antes que te chamem.

Chapéu de pobre vive mais nas mãos que na cabeça.

Chapéus de sol, relógios, moinhos de vento, bens de ribeira, terras de ladeira, mulher chocalheira, venha o Diabo à escolha e leve as que queira.

Chorar com um olho e rir com o outro.

Choro de herdeiro, choro de rafeiro.

Choupana onde se ri vale mais do que palácio onde se chore.

Chova-te o ano todo, mas a mim Abril e Maio.

Chuva de Agosto apressa o mosto.

Chuva de Fevereiro vale por estrume.

Chuva de São João tira o vinho e azeite e não dá pão.

Chuva de verão e lágrimas de putas quando caem ao chão ficam logo enxutas.

Chuva em Junho, mordedura de víbora.

Cidade de Salvador, Baía de Todos os Santos: pretos em todas as ruas, merda em todos os cantos.

Coisa herdada é menos estimada.

Coisa oferecida está podre ou está moída.

Coisas que nada valem, valem muito.

Coisas vistas à noite de manhã outras parecem.

Coitado de quem morre: quem cá fica logo se governa.

Colhe espinhos quem semeia abrolhos.

Colheitas de ano bissexto cabem todas num cesto.

Com a idade torna o velho a menino.

Com a verdade vos vou enganando.

Com a vinha em Outubro come a cabra, engorda o boi e ganha o dono.

Com afagos a mula e a mulher sempre fazem o que o homem quer.

Com arte e engano vive-se a metade do ano e com engano e arte a outra parte.

Com bom trajo se esconde ruim linhagem.

Com bom vento e de feição é fácil a navegação.

Com bom vento todos são bons pilotos.

Com cuspe e jeito vai-se ao cu do sujeito.

Com Deus adiante o mar é chão.

Com Deus me deito, com Deus me levanto.

Com dinheiro, fogo e mulher ninguém brinca.

Com jeito se leva o mundo, de tudo o jeito é capaz, o caso é ajeitar-se o jeito, como muita gente faz.

Com ladrões da cidade nem em caso de necessidade.

Com malvas e água fria faz-se um boticário num dia.

Com o amor não se brinca.

Com o direito por teu lado, nunca receies dar brado.

Com o que este se cura aquele vai para a sepultura.

Com os parvos se parecem os santos.

Com quem má fama tem não andes nem digas bem.

Com quem te vejo te comparo.

Com raposa é bom ser manhoso.

Com tempo tudo se cura.

Com tolos, nem para a missa.

Com vento de Nordeste até marinheiro enjoa.

Come caldo e anda quente: viverás longamente.

Come como são e bebe como doente.

Come mais o olho do que a barriga.

Come para viver, não vivas para comer.

Começa-se a jogar por divertimento, continua-se por avareza e acaba-se por paixão e vício.

Comer bem e dormir bem faz o velho meninar.

Comer do bom e do barato, nem no Crato.

Comer e coçar tudo está em começar.

Comer o pão que o Diabo amassou.

Comer pouco e pouco beber dá saúde e faz viver.

Como as aves se alimentam de muitos insectos, os velhacos subsistem de muitos tolos.

Como pode ser livre aquele que está comprometido com facção partidária?

Como semeares assim colherás.

Como seria bom não complicar as coisas simples e simplificar as complicadas.

Compra a quem herdou, não compres a quem ganhou.

Comprar barato é perder dinheiro.

Comprar galinha gorda por pouco dinheiro.

Compreender é perdoar.

Concebemos esperanças sem fundamento e queixamo-nos depois de não terem cumprimento.

Confiança na vitória é meia batalha ganha.

Confiar no futuro, mas pôr a casa no seguro.

Conforme se toca, assim se dança.

Conhece a ocasião e não fales de antemão.

Conhecer culpa é estrada de emenda.

Conhece-se o bem depois de o ter perdido.

Conhece-se o homem de espírito pelas palavras e o homem de bem pelos actos.

Conhece-se o marinheiro quando vem a tempestade.

Conhece-te a ti mesmo.

Consegue mais quem quer do que quem pode.

Conselho de vinho é falso caminho.

Consolemo-nos com as injustiças que nos fazem, porque piores são as que nós cometemos.

Consultar quem sabe é já saber metade.

Contar com o ovo no cu da galinha.

Contente-se com seu estado quem quiser viver descansado.

Contra a má sorte coração forte.

Contra a morte não há remédio.

Contra factos não há argumentos.

Contra o vício de pedir há a virtude de não dar.

Contra si levanta pedras quem contra os outros quer largá-las.

Contratos com frades nem por boca nem por escrito.

Conversando é que a gente se entende.

Corno de véspera casa-se com mulher bolida.

Corpo deitado aguenta muita fome.

Corra o ano como for, haja em Agosto e Setembro calor.

Coruja não acha os filhos feios.

Coze-se o pão enquanto o forno está quente.

Cresce e aparece.

Cria fama e deita-te a dormir.

Criança mimada, criança estragada.

Criança feia, mulher bonita.

Criaste e não castigaste. Não criaste.

Criatura humana é muito constante na tolice, tem a tolice na natureza.

Cristo curou cegos e aleijados mas não malucos.

Cu de mulher e nariz de cão nunca conheceram verão.

Cuida na tua casa, deita-te em cama tua e deixa o que vai na rua.

Cuida o ladrão que todos o são.

Cuidado com o homem que não fala e com o cão que não ladra.

Cuidar da vida que a morte está certa.

Cumpre o teu dever, aconteça o que acontecer.

Cunha do mesmo pau não aperta.

Cuspo para o ar na cara cai.



JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org


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