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ARTE

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

POESIA CELTA (século XV) - A SENHORA INDIFERENTE


Ela é o meu amor:
É o meu maior tormento
É dona das minhas dores
E quem me rouba o sossego.

Ela é a minha amada:
É quem me deixa sem força
É quem por mim não suspira
E quem me mata e não sabe.

Ela é o meu tesouro:
É quem tem os olhos verdes
É quem não me dá um afago
E não se deita a meu lado.

Ela é o meu segredo:
É quem comigo não fala
É quem não ouve o que eu digo
E não me olha nos olhos.

Ela é o meu penar:
É quem a mim não me quer
É quem me leva a morrer
E quem me conta os minutos.

Foi uma jura que eu fiz:
Ela é o meu amor!

Tradução de José Domingos Morais


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