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ARTE

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

ANTÓNIO MARIA LISBOA (1928-1953) - POEMA Z







As formas, as sombras, a luz que descobre a noite
e um pequeno pássaro

e depois longo tempo eu te perdi de vista
meus braços são dois espaços enormes
os meus olhos são duas garrafas de vento

e depois eu te conheço de novo numa rua isolada
minhas pernas são duas árvores floridas
os meus dedos uma plantação de sargaços


a tua figura era ao que me lembro
da cor do jardim.



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