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ARTE

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

GEORGE COSBUC (1866-1918) - A ÁRVORE DE NATAL





Tu nunca viste a mata, querido filho meu –
À mata no inverno repouso Deus lhe deu,

Alguma vez somente vem bater-lhe o nevão,
Desata aos soluços e se arrepia então.

Logo se cala e dorme quando os nevões perecem.
No entanto, esta noite, do céu os anjos descem,

Ao longo da floresta esvoaçam trauteando
E do regaço flores e maçãs vão largando,

E as flores pelos ramos abaixo a descer;
Canções há, e luzes – que lindo é de ver!

Acordam os abetos então em grande espanto,
E alegres, como os anjos, vão-se juntar ao canto.

Tu nunca viste a mata, querido filho meu,
Mas olha o que dela o Senhor te ofereceu.

Ramo em luz de velas um anjo arrancou,
Com flores e brinquedos, tal como o encontrou.

bem longe, num presépio, Jesus em fralda está,
Dos anjos tanta prenda, tanta, quem contará?

Mas Ele é bom, vai dando aos que lhe têm amor,
Vem dizer, de joelhos: «Bem haja, meu Senhor!»

Tradução de Doina Zugravescu


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