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ARTE

quarta-feira, 2 de junho de 2010

ANTÓNIO SALVADO (1936) - DIDO



O destino a fraqueza te enganaram,
mulher enamorada que perdeste
pudor amor e glória abandonada
à ilusão mais vã e ao desespero.

Ah fé jurada modelada em vento!
A união tão forte des-unida!
E morreste sem ter vingada sido
porque vingar amor é querer menos.

Louca apelando inútil piedade
que a ti não reverteu – funesta voz –
recordação a destruir manchada
pelas lágrimas acres de teus olhos.

A profundeza lenta do sofrer
no sangue se emaçando se conforma...
Mas tu mulher amante nem a morte
te rende ao sono para assim morreres.

2 comentários:

Anónimo disse...

Bom dia. António Salvado gostaria de o contactar, qual é o sua morada postal?
obrigado.
pedro-salvado@hotmial.com

JOSÉ MARIA ALVES disse...

Boa tarde Pedro

Não conheço nem conheci pessoalmente o poeta.

Limitei-me a escolher um dos seus poemas para integrarem o meu blogue - que tem uma antologia dispersa com mais de mil poetas portugueses e estrangeiros.

Um abraço

Zé Maria Alves