acendemos a carne nos montes bordados a pétalas cálidas
os ossos da terra repousavam ao mel do sol poente
o quartzo dos ombros contrastava com o granito róseo de tua vagina lagoa nas alturas
os arbustos brandiam os braços à nudez do rio indisfarçável
bebi-te em todas as águas do tempo silente
no teu ventre adocicado germinaram relvões em estilhaços
fizemo-nos chuva trovão relâmpago furacão
no ar os seios voláteis
arrebatados por mãos frementes
hálito disperso à superfície das águas
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