o banco de granito envelhece na casa antiga hoje em ruínas
envelhecemos ao ritmo da memória que se afunda nas ervas aquáticas do ribeiro
já não despimos os anjos mostrando-lhes as vergonhas inexistentes
tremem-nos os dedos
não construímos mais palavras de sémen naquela paixão íngreme do vale alimentado por mansos pinheirais
o verão é o inferno da lavoura do sexo não
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