a nudez arrasta-se lânguida pelos candelabros do salão antigo eu conheço a chama dos corpos vivos a febre do esperma a cobrir o dorso das palavras que se constroem na rigidez dos membros bebo o vinho da tua boca rasgada num mar revolto de desejo oferto-te os meus braços e invento um poema com o sabor do sal das ínsuas beijo-te a boca cravo os meus dentes nas letras ritmadas
sugo-te o ventre
tenho sede lava-me as entranhas suga-me a vida
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