A Humanidade pode ter o seu “fim” em 2026?
O aumento da temperatura global.
Para compreender melhor a síntese que vos apresentamos, bem como os artigos de SAM CARANA, podem consultar os blogues sobre o ambiente e a Sexta Extinção em Massa, do mencionado cientista, para além de GAIA E O FIM DA HUMANIDADE, e os múltiplos artigos deles constantes sobre o suicídio do próprio Homem.
Guy Mcpherson tem sido outro cientista, entre muitos outros, que há anos alerta para a eminência de uma extinção abrupta da vida no planeta.
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Segundo Sam Carana é possível que o aumento da temperatura, tal como já tinha previsto, possa exceder os 3ºC em 2036. Tal aumento de temperatura está delineado na imagem infra a cor azul, fundamentada nos dados relativos ao período compreendido entre Janeiro de 2010 a Março de 2023.
No entanto, a tendência delineada a carmim, reflecte com muito maior precisão as denominadas variáveis de curto prazo, tal como o El Niño, já que se baseia nos dados recolhidos entre Janeiro de 2010 e Março de 2023, indicando que os críticos 3ºC podem ser ultrapassados em 2025.
Uma oscilação Sul do El Niño (ENSO) tem como consequência a libertação de calor e dos gases com efeito de estufa dos oceanos, que operam como uma verdadeira bateria no armazenamento desse calor e gases.
O ENSO é um dos fenómenos climáticos mais importantes do planeta já que pode modificar substancialmente a circulação atmosférica global. Modificando-a, iremos assistir a um aumento da temperatura – que prevemos crítico – e da precipitação – da precipitação nas suas formas mais catastróficas.
Há muitos anos atrás os pescadores oceânicos anotaram que o aquecimento das águas junto às costas da América do Sul ocorria frequentemente no mês de Dezembro, em determinadas épocas. Denominaram o fenómeno como El Niño – o menino nascido no Natal.
Por volta de 1960 passou a ser conhecido como Oscilação Sul do El Niño, face à verificação periódica da pressão atmosférica exercida sobre o Indo-Pacífico.
Existem três períodos a saber:
La Niña que é um período de arrefecimento;
El Niño que é um período de aquecimento; e
A existência de uma fase neutra que é aquela em que nos encontramos.
Preparamo-nos para entrar num período de El Niño com as inevitáveis consequências, alimentadas por inúmeras variáveis, que podem ou não ocorrer, como o degelo quase inevitável do Árctico e as manchas solares.
Aí estaremos a aniquilar - por sermos os únicos culpados do aquecimento global - o nosso habitat e a declarar a nossa agonia, dos nossos filhos e netos e consequente morte em décadas.
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Assim, é possível, que o aumento da temperatura exceda os 3ºC ainda em 2025, mesmo que desencadeado por variáveis de curto prazo, como também já referimos noutro artigo, nomeadamente o El Niño, manchas solares e o aumento de vapor de água na atmosfera, para além de eventuais feedbacks que podem aumentar substancialmente a temperatura pondo em causa o habitat do homem e da maioria das espécies. Basta-nos pensar no degelo dos oceanos que irão propiciar, fundamentalmente no Árctico, a liberação de grandes quantidades de metano do fundo do mar.
Como se não bastasse, quantidades significativas de calor oceânico do Atlântico Norte estão em movimento rumo ao Árctico, ameaçando o gelo e o permafrost, batendo novos recordes, como já referimos.
Neste mês de Abril, a temperatura da superfície do mar atingiu 21ºC – sem precedentes –, sendo 0,3ºC mais elevada do que no ano anterior.
Atente-se que estes valores ocorreram quando ainda não estávamos na presença do El Niño.
Se pensarmos tão-somente na hipótese de conjugação do mencionado El Niño e das manchas solares que podem atingir o seu pico nos próximos anos, verificamos que caminhamos a passos largos para o precipício.
Quanto mais avançarmos para o El Niño mais terrífica será a situação climática.
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É no Hemisfério Norte que as temperaturas mais têm subido, destruindo e continuando a destruir impiedosamente o habitat dos seres vivos.
O gráfico supra mostra-nos as anomalias climáticas mensais decorridas até Março de 2023.
A disposição da linha azul baseia-se nos dados da NOAA de Janeiro de 1850 a Março de 2023 e indica um aumento de 3°C no ano de 2032.
A disposição da linha carmim baseia-se nos dados da dita instituição de Outubro de 2010 a Março de 2023, reflectindo justificadamente variáveis como El Niño e as manchas solares, indicando-nos como essas mesmas variáveis podem desencadear um aumento de mais de 3°C em 2024 e um aumento de mais de 5°C no ano de 2026.
Os humanos provavelmente serão extintos com um aumento de 3°C e a maior parte da vida na Terra acabará por se extinguir com um aumento de 5°C.
Estamos perante uma real emergência climática que pode conduzir à extinção da humanidade em poucos anos.
Como já foi dito noutro artigo, na pior das hipóteses, o aumento de temperatura desde o período pré-industrial pode superar os 18,44°C até ao ano de 2026. Seria o fim.
Nem sequer temos uma explicação científica para o actual e temível aumento abrupto da temperatura da água dos Oceanos, não obstante seja uma consequência lógica da acção destrutiva no planeta do Homo arrogans.
Não necessitamos de enumerar os efeitos nefastos deste aumento abrupto da temperatura da água dos Oceanos... Terrível!
Sam, desesperadamente, pede-nos para apoiar e partilhar uma Declaração de Emergência Climática – que nos perdoe, mas é utópica quanto à sua execução e não irá alterar o curso dos acontecimentos, como já anotámos em artigo anterior.
Compreendemos, mas julgamos ter já atingido o ponto de não retorno.
Mesmo diminuindo drasticamente as emissões de carbono, haverá que contar com o fenómeno do escurecimento global. Estamos num beco sem saída e no centro de uma tempestade perfeita - lamentamos contrariar as parcas esperanças que Sam tem ainda no seu horizonte, nomeadamente a possibilidade de existir uma reversão estribada na diminuição de emissões de gases.
A extinção abrupta já está entre nós e vai continuar o caminho destrutivo que o próprio homem, tal “erva daninha”, delineou de modo criminoso e irresponsável, lançando-nos a todos no abismo.
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Um Árctico sem gelo pode implicar uma mudança tão abrupta no clima e na temperatura global que o fim da humanidade e da maioria das espécies ocorreria num curto espaço de tempo.
James Anderson, em 2018 previu que a partir de 2022 não haveria mais gelo no Árctico.
Outros cientistas publicaram estudos com previsões similares.
No entanto, um estudo recente indica-nos que não teremos um Árctico sem gelo este ano, contrariando as previsões mencionadas.
Deste modo o prognóstico do número de mortes – na ordem do milhar de milhão anuais -, consequência da extinção abrupta, sofre alterações significativas quanto à data da sua possível ocorrência – alterações que têm vindo a sofrer actualizações sucessivas.
Pelo menos, uma boa notícia.
Continuamos a pensar – como já escrevemos noutro artigo – que as mais dramáticas alterações no clima ocorrerão por volta de 2040, talvez um pouco antes...
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José Maria Alves
https://gaia-o-fim-da-humanidade.blogspot.com/
UM EL NIÑO FORTE
ResponderEliminarUm El Niño forte pode desencadear ou desencadeará com elevada probabilidade, um degelo no Árctico, com perda da reflexão do calor e do albedo, havendo ainda que contar com o desaparecimento gradual das coberturas de gelo da Groenlândia e da Antárctida Ocidental.
Haverá uma desestabilização dos hidratos de metano do fundo do mar, tendo como consequência erupções de grandes quantidades do gás, que para além de aumentarem o aquecimento da zona do Árctico, fazem com que o degelo do “permafrost” resulte em mais emissões, num ciclo interminável.
O “Jet Stream” está cada vez mais desfigurado e pode ser consequência directa de eventos climáticos radicais, causando incêndios florestais no Canadá (como já está a acontecer) e na Sibéria, estendendo-se a outras zonas do planeta – florestas tropicais e terras de turfa.
Tudo conjugado levará ao degelo nas montanhas, que em muitos casos pode originar inundações a que se seguirão períodos de seca com ondas de calor quase insuportáveis para grande parte das espécies, e pior: em última instância ao colapso urbano nas suas múltiplas vertentes.
Como já anotámos no blogue GAIA E O FIM DA HUMANIDADE, a derrocada da civilização tecnológica fará com que o papel exercido pelos aerossóis no arrefecimento do planeta, por via da sua queda, conduza em dias ou semanas a um aumento exponencial do aquecimento global.
Os oceanos aquecem a cada ano batendo recordes. Os níveis de dióxido de carbono, metano e óxido nitroso não param de aumentar.
O vapor de água aumenta na atmosfera, bem como as nuvens (cirrus).
Tudo se combina para um desastre que se avizinha.
COMPREM UM AR CONDICIONADO
ResponderEliminarApós 3 anos de El Niña, que tem como consequência o abaixamento da temperatura do mar, tal como anotamos no artigo, transitámos rapidamente para um El Niño.
A Administração Nacional Oceânica e Atmosférica emitiu um alerta indicando a probabilidade de 62% de existir um fenómeno El Niño entre Maio e Junho deste ano. Por outro lado, o meteorologista que lidera a equipa “El Niño Southern Oscillation” da NOOAA, a probabilidade de ocorrência dum “evento” atinge os 85% ainda durante este ano.
Tal como o meteorologista Hausfather inclinamo-nos para um El Niño forte no próximo Outono e Inverno.
Isto não obsta a que não estejamos a assistir e venhamos a assistir nos meses mais próximos a inúmeras “calamidades”, como terríveis vagas de calor, secas e precipitação na sua forma de tempestade.
Antes que as ondas de calor cheguem em força ao Hemisfério Norte, um conselho para os que têm posses (infelizes dos desvalidos): comprem antecipadamente um ar condicionado – não resolve, mas minimiza o sofrimento…
Olá, gostava de saber como marcar uma consulta de homeopatia?
ResponderEliminarAmigo
ResponderEliminarEspero que tenha recebido a mensagem anterior, que por lapso eliminei.
Abraço fraterno.
JMA
Ola Dr Jose Maria! Desejo que esteja bem.
ResponderEliminarNoticia preocupante, mas que nao causa surpresas diante de todos os avisos e evidências aqui divulgados.
Abraços!
https://cnnportugal.iol.pt/temperaturas/atantico/oceano-atlantico-norte-esta-a-viver-uma-onda-de-calor-marinho-totalmente-sem-precedentes/20230623/64957f8ed34ea91b0aadd43e
AUMENTO DA TEMPERATURA NO ATLÂNTICO NORTE
ResponderEliminarAmigo João
Estamos a assistir ao início de uma catástrofe sem precedentes.
A temperatura da superfície do mar no Atlântico Norte foi de 23,3°C em 21 de Junho de 2023, 0,9°C acima dos 22,4°C em 21 de Junho de 2022.
Um recorde de 24,9°C foi alcançado em 4 de setembro de 2022, isto, enquanto o La Niña estava a controlar pelo arrefecimento as temperaturas.
Agora temos um de efeito contrário. Um El Niño que se prevê “forte”.
Imagina o que temos pela frente? Sofrimento e morte.
Como diz Guy McPherson resta o “amor” na vivência do quotidiano. Todo o resto nada mais é do que uma ilusão.
Abraço fraterno.
JMA
RECORDES DE TEMPERATURA NO PLANETA TERRA
ResponderEliminarO ser humano, na sua arrogância e perspectivando-se numa situação de supremacia sobre todas as outras espécies, como se tivessem sido criadas para que as usássemos a nosso bel-prazer, não acredita, e diga-se, pouco se interessa que o “Homo sapiens” (o nosso “Homo arrogans”) pode desaparecer num curto período de tempo.
Tal facto não é inédito. Muitas espécies extinguiram-se ou foram extintas em curtos períodos.
Por três dias consecutivos, o planeta atingiu o dia mais quente já registado, enquanto regiões de todo o mundo padecem de um calor anormalmente indesejável pelas múltiplas consequências que acarreta, nomeadamente a morte de milhares de seres.
Na segunda-feira, dia 3, as temperaturas globais médias atingiram 16,2ºC.
Na terça-feira, atingiu 17,18ºC, o mesmo acontecendo na quarta-feira dia 5.
É importante anotar que a temperatura máxima registada nos anos de 2022 e 2016 foi de 16,92 (24 de Julho e 13 e 14 de Agosto, respectivamente).
No ano de 2016 estávamos sobre a influência de um forte. Neste momento entramos num novo El Niño que julgamos ser de forte intensidade…
Iremos atingir brevemente a temperatura projectada para o ano de 2035 (17,20ªC).
A temperatura dos Oceanos não cessa de aumentar, como temos vindo a anotar.
Más notícias no que toca ao aumento da temperatura que ainda teremos que enfrentar, ainda mais porque, além dessas circunstâncias terríficas, há “feedbacks” e outros desenvolvimentos climáticos que tornam as perspectivas ainda mais terríveis.
Mau presságio!
UM LA NINA FORTE E AS MANCHAS SOLARES
ResponderEliminarUM NOVO RECORDE NA TEMPERATURA MÉDIA DO PLANETA
Um estudo recente antecipa que o actual El Niño seja forte.
Movendo-nos de um La Niña para o pico de um forte El Niño pode ocorrer uma diferença de mais de meio grau Celsius.
Por outro lado, em Junho de 2023, o número de manchas solares foi superior ao dobro do prognosticado.
Caso se continue a verificar esse aumento poderemos ter um aumento de 0,25ºC a 0,5ºC.
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Acresce que a temperatura média da Terra bateu um novo recorde no dia de ontem, fixando-se nos 17,23 graus Celsius, superando os valores de terça e quarta-feira (17,18) e de segunda (17,01).
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Segundo o Serviço de Mudanças Climáticas Copernicus da EU, o passado mês de Junho foi o mais quente desde que existem registos, com temperaturas elevadíssimas em terra e no mar.
O anterior recorde ocorreu em 2019 e foi substancialmente ultrapassado.
Temperaturas muito acima da média em países como o Canadá, a Índia, o Irão e o México, causaram centenas de mortes.
A temperatura dos Oceanos superou todas as expectativas, tendo provocado, nomeadamente, ondas de calor marítimas extremas no Reino Unido, na Irlanda e no Mar Báltico.
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Os governos deveriam estabelecer sistemas específicos de alerta e de conduta, preparando os cidadãos para as drásticas condições climáticas que se avizinham.
Chega de mentira, hipocrisia e interesses de omnicidas sem escrúpulos.
Com o El Niño haverá um aumento de pluviosidade intensa (em certos casos calamitosa), no Sul dos EUA, Sul da América do Sul, Corno de África e Ásia Central.
Os furacões tornar-se-ão mais intensos no Pacífico e na costa Sul dos EUA.
Existirão secas terríveis, vagas de calor e múltiplos incêndios florestais de grande dimensão no Sul da Ásia, América Central, Norte da América do Sul, Austrália e Indonésia.
Ciclones tropicais no Pacífico de grande intensidade.
Para além de todos os factos já mencionados em várias postagens e de outros que têm vindo a ser estudados nos últimos tempos, todos eles devem ser encarados como um alerta de que a extinção humana de curto prazo pode ocorrer em breve.
O que tiver de acontecer acontecerá.
TEMPERATURAS MAIS ALTAS DE SEMPRE NA EUROPA?
ResponderEliminarAs autoridades italianas emitiram um risco de saúde extremo em 16 cidades, incluindo Roma, Florença e Bolonha face a uma vaga de calor intenso que a assola a Europa e prenuncia bater todos os recordes, nomeadamente nas ilhas da Sicília e da Sardenha, onde se prevê que os termómetros alcancem os 48ºC.
Roma poderá atingir os 44ºC. Nos últimos dias as temperaturas na Grécia foram além dos 40ºC.
A ESA adverte que esta vaga de calor na Europa ainda agora começou.
Várias regiões da Grécia, França e Espanha também têm sido atingidas por temperaturas extremas.
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Esta vaga de calor foi denominada “Cerberus”, que é o monstro de 3 cabeças descrito no “Inferno” de Dante.
Este “Inferno” não se resume à Europa, mas está a afectar regiões da China, EUA, Japão e Norte de África.
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Acrescem inundações e outros fenómenos climáticos que atingem múltiplos países.
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Ainda não estamos verdadeiramente no Inferno, mas na sua antecâmara.
A TEMPERATURA MUNDIAL MAIS ELEVADA DO QUE EM MILHÕES DE ANOS
ResponderEliminarA temperatura mundial durante cada um dos últimos 14 dias (desde 3 a 16 de Julho) foi mais alta do que em milhões de anos.
Além disso, a temperatura mundial agora está a subir mais rápido do que em qualquer período anterior e pode continuar a subir para os 18,44°C acima do nível pré-industrial até 2026.
Sam Carana
http://arctic-news.blogspot.com/
Seria o fim…
Esperemos que os “medos” de Sam (e de outros cientistas) sejam infundados. Esperemos…
https://www.bbc.com/portuguese/articles/cl5e1vwywjzo
ResponderEliminarOla dr jose Maria
Infelizmente, parece que os "medos" tem fundamentos
Amigo João
ResponderEliminarEXTINÇÃO ABRUPTA
Neste vídeo Guy McPherson, de uma forma simples e convincente, alerta para que uma extinção humana de curto prazo possa ocorrer em breve.
https://www.youtube.com/watch?v=T9HPwT1VZ6I
É certo, que para uma compreensão do aquecimento global e da Extinção Abrupta, temos de tomar em consideração muitos artigos científicos, principalmente os que foram revistos por pares.
No entanto, muitas vezes, poucas palavras comunicam com mais eficiência factos importantes.
Está tudo a caminhar com uma rapidez inesperada para a “morte”.
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No entanto, Guterres (Sec. Geral da ONU – cuja utilidade desconheço…) afirmou que as alterações climáticas já estão entre nós.
Caríssimo Guterres, já estão entre nós há muitas décadas. Só não viu quem não quis ver.
Agora que as tempestades se sucedem, que são batidos todos os recordes possíveis e imaginários, já não existe mais a possibilidade de cientistas e políticos agirem como avestruzes. Não podem continuar a mentir, como fizeram em décadas.
A “velocidade da mudança” não é nenhuma surpresa. Era aguardada por climatologistas e cientistas independentes – não por todos aqueles que estão a soldo das grandes potências e dos grandes impérios empresariais.
Os humanos são obviamente os responsáveis. E são responsáveis por milhares de mortes que aconteceram no passado e que agora ocorrem: milhares que sucumbem à morte por via da fome causada pelas secas, milhares sepultados no Mar Mediterrâneo que fogem de terras áridas onde a sua única esperança seria a morte, crianças arrastadas pelas chuvas das monções, vítimas de inundações, de furacões, dos fogos florestais, idosos e doentes que não conseguem suportar as temperaturas elevadíssimas das terríficas vagas de calor.
Guterres pensa – ou não pensa, mas diz que pensa, como todos os tolos deste planeta – que “isto não deve conduzir ao desespero, mas à acção”.
Agora é tarde demais. Enfim...
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Um abraço.
JMA
RECORDE DE TEMPERATURA NO ATLÂNTICO NORTE
ResponderEliminarEm 25 de Julho de 2023, a superfície do Atlântico Norte atingiu uma temperatura de 24,9°C, um recorde que só teve paralelo em Setembro de 2022.
Vamos ver-nos confrontados com uma grande perda de gelo marítimo no planeta.
Tudo está a contribuir para o aquecimento dos Oceanos:
- As emissões de gases com efeito de estufa continuam a aumentar sem controlo;
- A diminuição nas emissões de aerossóis contribui inequivocamente para o aumento da temperatura, como já deixámos anotado em vários artigos. Os aerossóis de enxofre irradiados com a combustão dos combustíveis fósseis serviram para “mascarar” o efeito dos gases de efeito de estufa.
- Um El Niño vigoroso está aí, afectando o clima de modo abrupto;
- As manchas solares ultrapassaram todas as previsões em Junho de 2023 (foram mais do que o dobro);
- O Jet Stream está a ficar cada vez mais distorcido como consequência da diferença de temperatura existente entre o Árctico e as zonas tropicais, o que pode amplificar fortemente a intensidade, duração e frequência de ocorrências climáticas extremas no Hemisfério Norte.
Haverá um maior aquecimento do Atlântico Norte, particularmente ao longo do percurso da Corrente do Golfo, onde a Corrente de Jato exerce grande influência;
- O maior aquecimento do Atlântico Norte conduzirá a um significativo degelo no Oceano Árctico e a uma maior evaporação.
Com o degelo no Árctico podemos acabar por enfrentar catastróficas erupções de metano.
E aí?...
ResponderEliminarO GELO DO MAR ÁRCTICO EM AGOSTO
A água do Mar Árctico continua a aquecer de modo preocupante.
As vagas de calor que se têm verificado não se circunscrevem aos locais onde ocorrem, mas estendem-se ao Oceano Árctico.
O fumo dos incêndios no Canadá – grande parte deles ainda incontroláveis -, deslocando-se e cobrindo o gelo marinho, contribui para o aumento da temperatura. Por outro lado, os aerossóis como a fuligem, quando caem sobre o gelo escurecem a sua superfície aumentando a absorção dos raios de Sol.
A água demasiadamente quente dos rios que desaguam no Árctico é outra das preocupações, nomeadamente a do rio Mackenzie, bem como o aquecimento que tem como causa o calor – excessivo – do Oceano Atlântico e do Oceano Pacífico, que faz com que o gelo esteja a liquefazer na sua camada submersa.
O gelo do Mar Árctico alcança a sua mínima extensão em Setembro quando as temperaturas descem abaixo de 0º C, o que faz com que se inicie uma nova época de congelação.
No entanto, para além do exposto, são muito elevados os níveis de gases com efeito de estufa que pairam sobre o Árctico. Quanto maiores os níveis maior o aquecimento.
Níveis demasiadamente altos de metano foram registados em Barrow, no Alasca.
Não se augura nada de bom.
EMERGÊNCIA CLIMÁTICA
ResponderEliminarSó não vêm ou negam o que está a acontecer no nosso planeta, os ignorantes, os distraídos, os gananciosos que preferem acumular riqueza em detrimento da vida, os “cientistas” a soldo dos grandes interesses financeiros e os políticos corruptos e omnicidas.
Uma devastação de proporções inconcebíveis está a acontecer. Este é apenas o início.
Muitas espécies estão a ser extintas. Centenas diariamente.
Milhões de seres humanos morrem como consequência da fome provocada por secas e pela diminuição de produtividade da agricultura, em consequência de inundações, nas rotas migratórias – tenha-se em atenção que muitos migrantes devem ser qualificados como “migrantes ambientais” -, nomeadamente no Mediterrâneo, verdadeiro cemitério de desvalidos, por falta de água potável, por cataclismos que se repetem cada vez com maior fúria e pelas guerras – pondere-se que na história da humanidade o número de guerras tende a aumentar nos períodos de alterações ambientais.
Talvez estejamos perto de uma Grande Depressão. Mais drástica do que a de 1929. Talvez em 2025, talvez 2026…
A vida está a desaparecer na Terra e o aquecimento global entrou em fase de completo descontrolo, que pode conduzir à maior extinção em massa de espécies – com um aumento de 5º C, a maior parte da vida extinguir-se-á.
A extinção humana ocorrerá por volta dos 3º C e pode ser uma extinção de curto prazo – algo nunca visto nas extinções anteriores.
Enquanto o planeta “arde” nós vamo-nos distraindo com notícias “censuradas”, com as novas tecnologias e algumas das suas futilidades e obscenidades, com as redes sociais e os seus gigantes de pés de barro, com telenovelas, festivais, futebol e outras frivolidades.
Tal Nero que tocava harpa enquanto Roma ardia.
O homem está a suicidar-se. É um suicídio em massa alimentado pelo TER em contraposição ao SER.
A ERA DO SUICIDENO.
ResponderEliminarNOVO RECORDE DE TEMPERATURA - ATLÂNTICO NORTE – O PERIGO DO METANO
No dia 8 de Setembro, a superfície do Atlântico Norte atingiu um novo recorde de temperatura. Foram registados 25,4ºC, batendo o recorde do dia anterior.
Como consequência e sem necessidade de informações adicionais, constatamos que penetra no Oceano Árctico cada vez mais calor. Este, ameaça desestabilizar os hidratos de metano dos sedimentos do fundo do mar, fazendo com que grandes quantidades de metano entrem em erupção instalando-se na atmosfera.
Este metano irá acrescer aos já muito elevados níveis registados em Barrow, no Alasca.
Quanto tempo nos resta para que o aumento da mortalidade por efeito das alterações climáticas aumente drasticamente?
ResponderEliminarCHEGOU A NOSSA VEZ
Será que poucos entendem o que está a acontecer no planeta?
Quantos milhões não terão já sido exterminados como consequência do aquecimento global?
A COP-28 do Dubai ignora os alertas dos climatologistas que não estão a soldo de governos, empresas poluidoras e seus lacaios.
As metas de 1,5°C até 2030 ou a de 2°C até 2050, já ultrapassadas, apenas servem para enganar os tolos deste mundo e validar o sangue que está a ser derramado como consequência da avidez e ambição desmedida dos ricos e poderosos.
A Terra aquece.
São batidos todos os recordes desde que há registos, nomeadamente nos oceanos.
Os níveis de CO2 e de metano não param de crescer.
Tudo aponta para que as temperaturas continuem a aumentar nos próximos meses, fazendo com que o ano de 2024 bata novos recordes. E esse aumento pode ser muito mais rápido do que imaginamos, já que a viabilidade do El Niño abrandar nos próximos meses não irá ocorrer.
As ondas de calor atingem inúmeros países, afectando em especial crianças, idosos e pacientes fragilizados.
Incêndios devastam o que resta das nossas florestas.
As tempestades são cada vez mais frequentes e letais.
Inundações brutais arrastam consigo milhares de corpos.
Há sismos de elevada magnitude e vulcões entram em erupção.
O nível das águas sobe.
A extensão de gelo marítimo no Árctico e na Antárctida é cada vez menor. Essa perda faz com que menos luz solar seja reflectida para o espaço e seja, pelo contrário, retida pelos oceanos com as consequências nefastas que já conhecemos. Atente-se que a perda de gelo da Antárctida é superior à do Árctico por estar mais perto do Equador.
O aquecimento dos oceanos pode desestabilizar o seu fundo o que terá como consequência erupções massivas de metano, previsíveis face à actual existência de níveis muito elevados de metano no Árctico. Se tal ocorrer, a temperatura global do planeta pode subir a um ritmo demasiadamente rápido.
O aquecimento global tem vindo a ser retardado pela existência de aerossóis na atmosfera, produzidos conjuntamente com o CO2.
Já não há como eliminar as enormes quantidades de CO2 dos oceanos e da atmosfera, e deixar de queimar combustíveis fósseis levará à queda dos aerossóis com o consequente aumento da temperatura – questão debatida em artigos anteriores: https://gaia-o-fim-da-humanidade.blogspot.com/
Estamos a enfrentar a crise atmosférica mais grave desde que há 66 milhões de anos um asteroide eliminou da face da Terra os dinossauros.
Chegou a nossa vez.
ResponderEliminarAQUECIMENTO GLOBAL E GUERRAS
O aquecimento global tem consequências para além da perda do habitat das espécies e seu desaparecimento, incluindo o “homo sapiens”.
Gera desordens, crimes de vária natureza e guerras.
Em 2013, Solomon Hsiang, Marshall Burke e Edward Miguel, analisaram mais de 45 conflitos que ocorreram desde 10.000 a.C. até à data do estudo, e acabaram por demonstrar como as alterações das temperaturas e da precipitação aumentam sistematicamente a probabilidade de surgirem conflitos – Hsiang, Burke, Miguel, «Quantifying the Influence of Climate on Human Conflit», Revista Science, 341 (6151), 2013.
Não será ao que estamos a assistir e que parece não ter qualquer tendência para melhorar?
ResponderEliminarALTERAÇÕES CLIMÁTICAS, MIGRANTES E REFUGIADOS
Como já anotámos noutros artigos – ver https://gaia-o-fim-da-humanidade.blogspot.com/ - as alterações climáticas têm como consequência um aumento exponencial de migrantes denominados económicos, mas que em boa verdade e num número substancial são “migrantes climáticos”.
Fogem da fome e da própria morte por verem o seu habitat destruído pela “civilização ocidental”, que agora os deixa morrer nas águas do mediterrâneo e à beira das suas fronteiras.
Desde que existe vida no nosso planeta que as espécies e o género “homo” se viram obrigados a migrar para sobreviver por via de alterações climáticas severas. É um direito natural que obsta a que uma determinada espécie, seja animal seja vegetal, em determinadas circunstâncias veja a sua existência em perigo.
Os migrantes ambientais deveriam ter um estatuto idêntico ao dos refugiados.
Deixemos de ser hipócritas.
ResponderEliminarEXTINÇÃO ACELERADA DAS ESPÉCIES – SEXTA EXTINÇÃO ABRUPTA EM MASSA
O tempo médio de vida das espécies existentes no planeta é de cerca de 5 milhões de anos – trata-se obviamente de uma estimativa geral.
Existimos há 300.000 anos ou um pouco menos, algures entre os 200 e os ditos 300.000.
Alguém se acredita que iremos viver sem ser extintos mais 50.000 anos? Mais 10.000?...
Poderá alguém no seu perfeito juízo acreditar que podemos completar os 4,7 milhões de anos?
Já extinguimos um número dantesco de espécies.
A cada dia extinguem-se mais de 150 espécies, talvez 200.
Antes do aparecimento do homem a taxa de extinção das espécies no planeta era de 0,1% de espécies extintas por milhão de espécies ano.
A taxa actual é 1000 vezes superior e num futuro próximo, bem próximo, os modelos indicam uma taxa 10.000 vezes mais elevada.
Estamos perante um “apocalipse” anunciado.
Nunca aconteceu nas catastróficas extinções em massa (5 ou 6 consoante o critério dos cientistas) ocorridas no planeta terem sido atingidas taxas de extinção tão elevadas num curto espaço de tempo.
Um apocalipse desencadeado pelo homem, em que este será uma das suas múltiplas vítimas.
Uma Extinção Abrupta e em massa da vida no planeta de que erroneamente nos consideramos donos e senhores, quando mais não somos do que uma espécie sem escrúpulos, arrogante, ambiciosa e ignorante.
ResponderEliminarALTERAÇÕES CLIMÁTICAS – DE 2024 A 2026
As previsões relativamente a uma subida abrupta da temperatura global, estribada em factores que temos vindo a enunciar nos artigos que editámos são aterradores.
Os próximos meses dar-nos-ão indicações mais precisas. Milhões de espécies podem perder o seu habitat num curto período de tempo, incluindo o “homo sapiens”. Algo nunca observado em anteriores extinções.
O ano de 2024 parece ser pior do que o ano de 2023.
O Hemisfério Norte (o mais populoso: cerca de 90% da população mundial) será o mais afectado pelas altas temperaturas que se avizinham.
Será que Um Evento Duplo do Oceano Azul poderá ocorrer ainda em 2024 ou até 2026, acelerando o aumento das temperaturas?
Tanto o gelo marinho da Antártida como o gelo do Ártico poderão virtualmente desaparecer em 2024.
Um Evento do Oceano Azul (BOE) ocorre quando a extensão do gelo marinho cai para 1 milhão de km² ou menos, o que poderá ocorrer no início de 2024 para o gelo marinho antártico e no verão de 2024 no Hemisfério Norte para gelo marinho ártico.
A extensão do gelo marinho antártico era de 1,788 milhões de km² em 21 de Fevereiro de 2023. Qual será a sua extensão em finais de Fevereiro de 2024 ou de 2025?
Com o aumento das temperaturas irá penetrar mais vapor de água na atmosfera (7% mais vapor de água para cada 1°C de aquecimento ), amplificando ainda mais o aumento da temperatura, uma vez que o vapor de água é um potente gás de efeito estufa.
Teremos ainda durante o ano de 2024 uma temperatura igual ou superior a 3º C?
Ou tal ocorrerá em 2026?
Se o pânico se instalar e a “burrice” der lugar ao “esclarecimento da população”, podem vir a ser tomadas medidas, quer individual quer colectivamente, que resultem numa perda rápida do efeito de mascaramento dos aerossóis – já tratámos desta matéria, “escurecimento global”, em vários artigos e dos perigos associados; ver https://gaia-o-fim-da-humanidade.blogspot.com/
E aí, a «emenda poderá ser pior do que o soneto» …
O aumento global da temperatura irá ter como inevitável consequência um movimento migratório massivo de todos os que se confrontam com a continuidade da sua existência, muito especialmente oriundos de regiões sem recursos hídricos e agrícolas.
O ponto de inflexão do metano terá sido atingido em Agosto de 2023.
Um aumento nas concentrações de metano, por si só, pode ser suficiente para fazer com que o ponto de viragem das nuvens, a 1200 ppm de CO₂, possa ser ultrapassado ainda em 2026 ou 2027, o que acabaria por resultar num aumento da temperatura em 8ºC.
Segundo Sam Carana, a temperatura poderia atingir mais de 18°C acima da temperatura pré-industrial em 2026.
Este seria o pior dos cenários possível. Lembramos que os humanos serão provavelmente extintos com um aumento de 3°C e a maior parte da vida na Terra desaparecerá com um aumento de 5°C.
Mas os modelos de previsão climática são incertos, tal como as previsões meteorológicas estão limitadas pela natureza caótica da atmosfera.
Oremos, pois, para que o CAOS nos beneficie.
CORRENTES OCEÂNICAS – AUMENTO DA TEMPERATURA NOS TRÓPICOS
ResponderEliminarCORRENTES OCEÂNICAS
O sistema de correntes oceânicas cumpre uma função determinante na regulação do clima global. Este sistema acerca-se de um ponto sem retorno, com implicâncias inquietantes para todo o planeta, alerta um estudo publicado na revista “Science”.
Segundo os investigadores já foram reconhecidos sinais prematuros de um verdadeiro colapso, ainda que não seja possível prever quando é que esse colapso ocorrerá efectivamente.
As consequências poderão ser “catastróficas”, alertam os cientistas do clima.
Os países do hemisfério Sul poderão comportar um acréscimo acentuado da temperatura, bem como alterações graves nas estações seca e chuvosa da Amazónia.
Depois de assolar o Hemisfério Norte, com a mudança das estações e a contínua evolução do El Niño, o perigo que vem dos oceanos desloca-se para o Sul, apresentando uma séria ameaça para o Brasil, nomeadamente ao nível da actividade pesqueira e dos cataclismos a que já nos vamos habituando.
TRÓPICOS
Por outro lado, a temperatura está a aumentar demasiadamente rápido nos trópicos e com valores preocupantes.
O El Ninõ poderá persistir até ao mês de Abril, entrando numa fase estacionária durante os meses de Maio e Junho, a que se seguirá uma La Ninã.
O aumento da temperatura nos trópicos pode ocasionar eventos extremos nos próximos meses. Perdas de vidas humanas, animais selvagens e domésticos, na agricultura e nas florestas tropicais, para além de danos nos mais variados ecossistemas.
Apesar da importância dos trópicos, as mudanças climáticas ocorridas devido ao aquecimento, com a situação climática cada vez mais caótica, acabaram por se tornar indefinidos geográfica e meteorologicamente.
Países como o Brasil, Venezuela, Bolívia, Peru, Equador, Guiana Francesa, Costa Rica, Cuba, Nicarágua, Honduras, República Dominicana, Haiti, Porto Rico, Sri Lanka, Tailândia, Malásia, Sumatra, Singapura, Índia (sul), Indonésia (uma parte), Costa do Marfim, Libéria, Guiné Equatorial, Gabão, República do Congo, República Democrática do Congo, Zaire, Quénia, Angola, Uganda, Austrália (norte) e Papua Nova-Guiné, devem estar em estado de alerta especial nos próximos meses.
Esperamos sinceramente que a situação se inverta – por si mesma, como é óbvio - e que, de qualquer modo, os Estados estejam minimamente preparados para eventuais catástrofes.