terça-feira, 27 de janeiro de 2009

NASRUDIN E AS PROMESSAS



O navio estava prestes a afundar.
O Mullá passara a viagem com advertências
E todos se haviam rido nas sua cara.
Agora, de joelhos, suplicavam pela salvação,
Faziam promessas absurdas,
De vultuosas quantias,
De dificultosas acções.
“Chega irmãos”, disse Nasrudin,
“Não se envolvam em tais compromissos,
como toda a vossa vida têm feito.
Vejo terra segura.”

JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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