terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

IÇAR VELAS AO VENTO


Quem me dera poder partir
Devagar e sozinho
De um modo lento
Natural
Devagarinho.
Içar velas ao vento
Aproar ao porvir
Rumo ao Norte
Bolina ao vento forte.
E assim
Sem penitência
Alma desnuda
Mente desfeita
Repousar na inocência
De existência muda
Que a vida dói
Sofre
Mói
E de perfeita
Nada tem.


JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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