Gaba-te, cesta rota, que vais para a vindima.
Gado de bico não deixa ninguém rico.
Gaivotas em terra, tempestade no mar.
Gaivotas por terra sinal de mau tempo.
Galinha de campo não quer capoeira.
Galinha dos ovos de ouro.
Galinha gorda por pouco dinheiro não há no poleiro.
Galinha pedrês, não a comas, não a vendas, não a dês.
Galinha que canta quer galo.
Galinha que canta quer pôr.
Galinha que como galo canta anuncia a morte do dono.
Galo que canta no poleiro ou chuva ou nevoeiro.
Galo que fora de horas canta faca na garganta.
Ganhar um processo é ganhar um gato para perder uma vaca.
Ganhe meu inimigo e conserve eu meu filho.
Gato a quem morde a cobra tem medo à corda.
Gato escaldado de água fria tem medo.
Gato escondido com rabo de fora.,
Gato por lebre.
Gato sonso dá unhada e esconde a unha.
Generoso como ninguém é aquele que menos tem.
Gente baixa só tem olho no interesse.
Gente da cidade só em caso de necessidade.
Gente gorda, trabalho magro.
Gordura é formosura.
Gostos não se discutem.
Graça repetida não tem graça.
Grande cozinha, pequeno testamento.
Grande é o Marão e não dá palha nem pão.
Grande gabador, pequeno fazedor.
Grande nau, grande tormenta.
Grandes árvores dão mais sombra que fruto.
Grandes desgostos e tormentos acompanham os maus casamentos.
Grandes discursos não provam grande saber.
Grandes viagens, grandes mentiras.
Grão a grão enche a galinha o papo.
Guarda do calor o que guarda do frio.
Guarda de comer e não guardes que fazer.
Guarda e acharás.
Guarda enquanto moço, acharás na velhice.
Guarda o que não queres, acharás o que quiseres.
Guarda pão para Maio, lenha para Abril e o melhor tição para o São João.
Guarda-te de homem que não fala e de cão que não ladra.
Guarda-te do mau vizinho e do homem mesquinho.
Guarda-te de traseiro de mula e de língua de mulher.
Guardado está o bocado para quem o há-de comer.
Guardas-me um segredo, amigo? Melhor o guardas se to não digo.
Guarde-te Deus do Diabo, de olho de puta e volta de dado.
Guarde-vos Deus da ira do Senhor, do alvoroço do povo, de moça adivinha e de mulher ladina, de pessoa assinalada, da mulher três vezes casada, do homem porfioso, de lobos em caminho, de longa enfermidade, de físico experimentador e asno ornejador, do oficial novo e barbeiro velho, de amigo reconciliado e vento que entra por buraco, de honra minguada e de gente que não tem nada.
Guerreiam as comadres, descobrem-se as verdades.
Guia de um cego não pode ser outro.
Guitarra, mulher e cavalo não se emprestam.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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