domingo, 30 de agosto de 2009

PABLO NERUDA - EU CANTO. EU CANTO...



A luz brusca do sol na água multiplica pombas, e canto.
Será tarde, o navio entrará nas trevas, e canto.
Abrirá sua adega a noite e eu durmo de estrelas.
E canto.
Chegará a manhã com sua rosa redonda
na boca. E eu canto.
Eu canto. Eu canto. Eu canto. Eu canto.

(A Barcarola)


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