Fantoches feitos de pau e trapo,
pareceis mesmo gente viva.
Manejando-vos com os dedos,
três voltinhas dais,
e assim se passa o tempo.
Mas quando as mãos do homem
vos recolhem atrás do pano,
desvanece-se a ilusão.
Nós somos todos fantoches:
sonhamos que existimos.
Tradução de António Ramos Rosa
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