quarta-feira, 14 de outubro de 2009

CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE - TOADA DO AMOR



E o amor sempre nessa toada:
briga perdoa perdoa briga.
Não se deve xingar a vida,
a gente vive, depois esquece.
Só o amor volta para brigar,
para perdoar,
amor cachorro bandido trem.

Mas, se não fosse ele, também
que graça que a vida tinha?

Mariquita, dá cá o pito,
no teu pito está o infinito.



JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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