Vem, vento, varre
sonhos e mortos.
Vem, vento, varre
medos e culpas.
Quer seja dia,
quer faça treva,
varre sem pena,
leva adiante
paz e sossego,
leva contigo
nocturnas preces,
presságios fúnebres,
pávidos rostos
só cobardia.
Que fique apenas
erecto e duro
o tronco estreme
de raiz funda.
Leva a doçura,
se for preciso:
ao canto fundo
basta o que basta.
Vem, vento, varre!
ADOLFO CASAIS MONTEIRO
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
Gostei...Estava procurando sobre tratamento para rinite e achei a receita além das outras matérias e poesias...
ResponderEliminarObrigada,
Lila de Brasília-Brasil
Boa tarde Lila
ResponderEliminarSe tiver dúvidas ou caso necessite de auxílio no decorrer do tratamento, deixe um comentário, neste ou no artigo que consultou.
Bem Haja
Zé Maria Alves