segunda-feira, 1 de março de 2010

ARTUR DO CRUZEIRO SEIXAS - DESESPERADAS BÁTEGAS




Desesperadas bátegas
encharcam os caminhos
já alagados de lágrimas.

Sobre o mar
abstracto
os espelhos
reiventam o silêncio.

Do sal
fizeram as serras azuis
dançando de roda
esta luz amarela
o cão
e a corda que o prende.


JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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