José Maria Alves
segunda-feira, 1 de março de 2010
FERNANDO LEMOS (1926) - NÃO HÁ TEMPO
Não há tempo
há horas
Não há um relógio
há
hábitos que
me habitam
O poema dói
o ponteiro corta
a hora queima
a morte simula
respira
para não me distrair
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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