segunda-feira, 1 de março de 2010

FERNANDO LEMOS (1926) - NÃO HÁ TEMPO






Não há tempo
há horas
Não há um relógio

hábitos que
me habitam

O poema dói
o ponteiro corta
a hora queima
a morte simula

respira
para não me distrair


JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org

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