domingo, 7 de março de 2010

SERAFINO D´AQUILA (1466-1500) - ESTRAMBOTE





Que fazes, Morte? Minhas cinzas deixas?
Pois que é perdido em dor todo o meu bem,
Depressa chega, e faz cessar as queixas
Dess´alma aflita que a meu peito vem.
Que se não a expulsas do já frio peito
Sempre à fortuna viverei sujeito.

Tradução de Jorge de Sena

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