quarta-feira, 28 de julho de 2010

ANTÓNIO JOSÉ QUEIRÓS (1954) - MANHÃ



De manhã há um sorriso
que se abre na tua boca
como uma rosa orvalhada.

Acolho-me à sua luz
como um corpo cansado
à brancura do linho.

Faz dele a morada
onde eu viva para sempre.

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