sábado, 27 de agosto de 2011

BASTARDIA




O moço era da aldeia
O mais escorreito

Montava com brio garboso cavalo ruço
Em trote grácil e perfeito

Paixão de virgens
Viúvas e casadas

Ruas ruelas becos e vielas percorria
À caça do fruto proibido mais desejado

E aí se dizia
Que pela calada da noite

Quando tudo dormia
Era pai de toda a bastardia


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