quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Ó ANA VEM VER




Ó Ana vem ver
Vem ver o vazio do oceano

Cuspo desliza lentamente nas mãos deformadas da cidade plantada à beira-rio em terra de Sol desbotado

Tudo murchou
Nas ruelas
Becos
Travessas e
Vielas
Onde
Há de tudo
Menos
O que se quer
Ou se cata
Nas algibeiras
Octogenárias
Da virtude vaginal


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