quinta-feira, 1 de setembro de 2011

LIVRE DE TODAS AS AFLIÇÕES




Foram muitos os teus amantes
Muitos invadiram os lençóis rendados do nobre dossel
Mas quantos te serviram em bandeja dourada o puro néctar do amor
O êxtase de uma noite acordada à Lua?
Hoje nas montanhas distantes recordo o tempo pacífico em que as pétalas caídas no teu leito nos envolviam em afagos esplêndidos e as súbitas descargas de vento faziam deslizar o sexo arvorado
Livre de todas as aflições mundanas



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