sexta-feira, 7 de outubro de 2011

CORAÇÃO INCONSTANTE




Cai o véu da noite na folha escrita de amor Nela escrevera o nome Dela
Olhos tristes como pétalas pendentes e folhas caídas
O amor tantas vezes jurado de mãos apertadas e febris era agora jóia furtada
Nascera quando a conheceu
Morria porque a perdia
Vendo que a não via
O vento cortante
O tempo quente frio
A clepsidra vazia
No beijo que se nega e não se quer
Fogo de amor nela extinto
Morria porque a não via
Mesmo sabendo
Avisado
Que no coração de uma mulher
Quer se queira quer não
Há sempre um qualquer homem
A ocupar o lugar
Por outro homem ocupado


Sem comentários:

Enviar um comentário