quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O MEDO DA NOITE




O medo da noite nos santos corpos imóveis imolados em honras fúnebres

Nasce o medo
Sangrento
Negro
A soprar nas frestas do pensamento destroçado
Ruborizado de vilania
De suores manchado
Até que o Sol de novo brilhe
Na almofada da erva verdejante
Do nascente donde jorram os dias


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