segunda-feira, 17 de outubro de 2011

O VINHO




O vinho
As taças cintilantes
Ébrias
Fumegantes

Néctar de todas as perdições aladas
Tensa mola da vontade por instantes decrépita

Elegia ao vinho
O vinho não carece de elegias odes sextilhas quadras disparatadas
Ele é o poema vermelho que fermenta o sangue do pensamento
Que ilude a realidade fazendo-a ver na realidade dele própria o que a realidade é Consolo de vida incerta e da morte no chão sangrento

O vinho não se canta não se diz não se lê
Bebe-se somente


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