sexta-feira, 7 de outubro de 2011

SANTO OU CHARLATÃO?




O mar rasgou-se
Há rajadas de alegria
Na magia incomensurável
Provocada pelo firmamento
Em movimento circular

As estrelas escrevem poemas
Cadáveres esquisitos
Orgasmos a residir na glória do relógio inerte
Da Casa dos Vivos e dos Mortos

Prémio
Ou
Castigo

As marés vivas sem nome
Arrastam para a areia
Longas cabeleiras entrançadas
Brilhantes obscuros de quem ignorou os auspícios proféticos de mestre Antão
Para uns santo
Para outros charlatão


Sem comentários:

Enviar um comentário