sexta-feira, 7 de outubro de 2011

A VELHA OLIVEIRA




Amo-te
Velha oliveira
Retorcida enrugada
De braços abertos ao destino

Por meu falecido pai plantada
Também por ele amada

E tu
Meu filho
Quando eu fechar os olhos
Nessa noite de breu
Ama-a como teu avô a amou
Ama-a como eu


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