quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

NUNCA VOLTARÁS DA MORTE



estou cansado

exausto 

de interrogar
                 homens

               livros

quis consultar o jarro da vida


poisei nos seus lábios os meus
e murmurei –
para onde irei quando morrer?


ele
cheio de vinho forte 

respondeu-me –
bebe na minha boca
sacia-te à vontade

nunca voltarás da morte nunca




Sem comentários:

Enviar um comentário