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ARTE

quarta-feira, 26 de abril de 2023

O "FIM" DA HUMANIDADE EM 2026 - AUMENTO DA TEMPERATURA GLOBAL


A Humanidade pode ter o seu “fim” em 2026?

O aumento da temperatura global.




Para compreender melhor a síntese que vos apresentamos, bem como os artigos de SAM CARANA, podem consultar os blogues sobre o ambiente e a Sexta Extinção em Massa, do mencionado cientista, para além de GAIA E O FIM DA HUMANIDADE, e os múltiplos artigos deles constantes sobre o suicídio do próprio Homem. 



Guy Mcpherson tem sido outro cientista, entre muitos outros, que há anos alerta para a eminência de uma extinção abrupta da vida no planeta.  






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Segundo Sam Carana é possível que o aumento da temperatura, tal como já tinha previsto, possa exceder os 3ºC em 2036. Tal aumento de temperatura está delineado na imagem infra a cor azul, fundamentada nos dados relativos ao período compreendido entre Janeiro de 2010 a Março de 2023.

No entanto, a tendência delineada a carmim, reflecte com muito maior precisão as denominadas variáveis de curto prazo, tal como o El Niño, já que se baseia nos dados recolhidos entre Janeiro de 2010 e Março de 2023, indicando que os críticos 3ºC podem ser ultrapassados em 2025. 




Uma oscilação Sul do El Niño (ENSO) tem como consequência a libertação de calor e dos gases com efeito de estufa dos oceanos, que operam como uma verdadeira bateria no armazenamento desse calor e gases.

O ENSO é um dos fenómenos climáticos mais importantes do planeta já que pode modificar substancialmente a circulação atmosférica global. Modificando-a, iremos assistir a um aumento da temperatura – que prevemos crítico – e da precipitação – da precipitação nas suas formas mais catastróficas.  

Há muitos anos atrás os pescadores oceânicos anotaram que o aquecimento das águas junto às costas da América do Sul ocorria frequentemente no mês de Dezembro, em determinadas épocas. Denominaram o fenómeno como El Niño – o menino nascido no Natal.

Por volta de 1960 passou a ser conhecido como Oscilação Sul do El Niño, face à verificação periódica da pressão atmosférica exercida sobre o Indo-Pacífico.

Existem três períodos a saber:

La Niña que é um período de arrefecimento;

El Niño que é um período de aquecimento; e

A existência de uma fase neutra que é aquela em que nos encontramos.

Preparamo-nos para entrar num período de El Niño com as inevitáveis consequências, alimentadas por inúmeras variáveis, que podem ou não ocorrer, como o degelo quase inevitável do Árctico e as manchas solares.

Aí estaremos a aniquilar - por sermos os únicos culpados do aquecimento global - o nosso habitat e a declarar a nossa agonia, dos nossos filhos e netos e consequente morte em décadas. 


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Assim, é possível, que o aumento da temperatura exceda os 3ºC ainda em 2025, mesmo que desencadeado por variáveis de curto prazo, como também já referimos noutro artigo, nomeadamente o El Niño, manchas solares e o aumento de vapor de água na atmosfera, para além de eventuais feedbacks que podem aumentar substancialmente a temperatura pondo em causa o habitat do homem e da maioria das espécies. Basta-nos pensar no degelo dos oceanos que irão propiciar, fundamentalmente no Árctico, a liberação de grandes quantidades de metano do fundo do mar.

Como se não bastasse, quantidades significativas de calor oceânico do Atlântico Norte estão em movimento rumo ao Árctico, ameaçando o gelo e o permafrost, batendo novos recordes, como já referimos.



Neste mês de Abril, a temperatura da superfície do mar atingiu 21ºC – sem precedentes –, sendo 0,3ºC mais elevada do que no ano anterior.




Atente-se que estes valores ocorreram quando ainda não estávamos na presença do El Niño.

Se pensarmos tão-somente na hipótese de conjugação do mencionado El Niño e das manchas solares que podem atingir o seu pico nos próximos anos, verificamos que caminhamos a passos largos para o precipício.

Quanto mais avançarmos para o El Niño mais terrífica será a situação climática. 


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É no Hemisfério Norte que as temperaturas mais têm subido, destruindo e continuando a destruir impiedosamente o habitat dos seres vivos.




O gráfico supra mostra-nos as anomalias climáticas mensais decorridas até Março de 2023. 

A disposição da linha azul baseia-se nos dados da NOAA de Janeiro de 1850 a Março de 2023 e indica um aumento de 3°C no ano de 2032. 

A disposição da linha carmim baseia-se nos dados da dita instituição de Outubro de 2010 a Março de 2023, reflectindo justificadamente variáveis como El Niño e as manchas solares, indicando-nos como essas mesmas variáveis podem desencadear um aumento de mais de 3°C em 2024 e um aumento de mais de 5°C no ano de 2026. 


Os humanos provavelmente serão extintos com um aumento de 3°C e a maior parte da vida na Terra acabará por se extinguir com um aumento de 5°C. 




Estamos perante uma real emergência climática que pode conduzir à extinção da humanidade em poucos anos.

Como já foi dito noutro artigo, na pior das hipóteses, o aumento de temperatura desde o período pré-industrial pode superar os 18,44°C até ao ano de 2026. Seria o fim.


Nem sequer temos uma explicação científica para o actual e temível aumento abrupto da temperatura da água dos Oceanos, não obstante seja uma consequência lógica da acção destrutiva no planeta do Homo arrogans.




Não necessitamos de enumerar os efeitos nefastos deste aumento abrupto da temperatura da água dos Oceanos... Terrível! 


Sam, desesperadamente, pede-nos para apoiar e partilhar uma Declaração de Emergência Climáticaque nos perdoe, mas é utópica quanto à sua execução e não irá alterar o curso dos acontecimentos, como já anotámos em artigo anterior.




Compreendemos, mas julgamos ter já atingido o ponto de não retorno.

Mesmo diminuindo drasticamente as emissões de carbono, haverá que contar com o fenómeno do escurecimento global. Estamos num beco sem saída e no centro de uma tempestade perfeita - lamentamos contrariar as parcas esperanças que Sam tem ainda no seu horizonte, nomeadamente a possibilidade de existir uma reversão estribada na diminuição de emissões de gases.


A extinção abrupta já está entre nós e vai continuar o caminho destrutivo que o próprio homem, tal “erva daninha”, delineou de modo criminoso e irresponsável, lançando-nos a todos no abismo.     


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Um Árctico sem gelo pode implicar uma mudança tão abrupta no clima e na temperatura global que o fim da humanidade e da maioria das espécies ocorreria num curto espaço de tempo.


James Anderson, em 2018 previu que a partir de 2022 não haveria mais gelo no Árctico.

Outros cientistas publicaram estudos com previsões similares.


No entanto, um estudo recente indica-nos que não teremos um Árctico sem gelo este ano, contrariando as previsões mencionadas.


Deste modo o prognóstico do número de mortes – na ordem do milhar de milhão anuais -, consequência da extinção abrupta, sofre alterações significativas quanto à data da sua possível ocorrência – alterações que têm vindo a sofrer actualizações sucessivas.


Pelo menos, uma boa notícia



 

Continuamos a pensar – como já escrevemos noutro artigo – que as mais dramáticas alterações no clima ocorrerão por volta de 2040, talvez um pouco antes...




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ADITAMENTO - 9/11/2023





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Ver aditamentos (actualizações relativas às alterações climáticas) ao artigo nos comentários relativos ao mesmo.

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José Maria Alves


https://gaia-o-fim-da-humanidade.blogspot.com/