O ciúme pode ser considerado uma forma particular de inveja. Dela difere em substância. Incita-nos a preservar o que com legitimidade pensamos possuir. Apesar de ser um sentimento negativo, surge bastas vezes com o objectivo prático de conservação da posse de uma determinada pessoa. Pena é, que seja destrutivo e que contrarie o amor na sua essência: em bom rigor, onde há ciúme não pode haver amor.
É nutrido por qualquer acontecimento ou ilusão. Nasce e cresce em qualquer ambiente propenso aos pensamentos que remoem incessantemente um cérebro agitado. Por vezes, na maior parte das vezes, são dúvidas que se apresentam ilusoriamente, mas se assumem como quase verdades. Enquanto não se transformarem em inequívocas certezas, viverão consumindo o ciumento.
JOSÉ MARIA ALVES
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