segunda-feira, 9 de maio de 2011

BARCOS DOIRADOS NO HORIZONTE





Barcos doirados no horizonte
O trevo das ondas florido
A brisa de leste
A golpear o pescoço

A eira e o canto da mocidade
Já não repousa no teu peito

A criação dos mundos
Respira ofegante nas trevas
E o sinal dos tempos foi exibido
Nas garras sagradas

A água dos oceanos engoliu-se a si
O sábio da negra muralha
Esquecido de tudo
Até de si
Limpo de mancha
Olha o nenúfar embriagado
Que há cem mil anos vive




Sem comentários:

Enviar um comentário