domingo, 16 de outubro de 2011

BIBES NAS TERRAS DO DEMO










Nesta manhã ainda negra
Levanto-me com o sono das insónias milenares

O caminho para a estação
Iluminado por potentes faróis estremunhados
E eu revoltado
A revolta natural de quem habita o coração tresloucado dum país coberto de estrume e espantalhos nos campos por semear de pão
Que nunca o irão ser

Seara sem justiça
Sem tino Sem Norte
Sem ninguém que valha
Aos pobres
Aos desgraçados destas terras do Demo

Andaram pelos jardins infantis
Pelas creches
A escolher magistrados de bibe
Políticos imberbes
Analfabetos da vida
Como um broche
Na lapela dum casaco
Dum falso nobre
Pregado ao brasão
Por um colchete


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