quarta-feira, 24 de dezembro de 2008
NATAL
Porquê desejar um
Natal feliz e contente?
Desejar não é fazer,
Intenção não é acção.
Festeja-se o que se não conhece
Nem se entende
Porque se se entendesse não se festejaria
No Natal, mas em qualquer outro dia.
Prefiro fazer os possíveis,
Só os possíveis,
Para que os dias dos outros, e os meus,
Principalmente os meus,
Sejam felizes e alegres.
Se há verdadeiramente Natal
Será certamente esse,
Não o das mensagens construídas
Na falsidade dos cartões, dos móveis e mails,
Dos beijos suados
De monstruosa hipocrisia.
O meu Natal e só o meu
É Natal,
O vosso é pura invenção artificial
De cínicos e mercadores
Que não ouviram nunca falar
Do Jesus menino,
Natural,
Humano
E verdadeiro.
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HOMEOESP.ORG,
JOSÉ MARIA ALVES,
POESIA
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