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OS TRATAMENTOS SUGERIDOS NÃO DISPENSAM A INTERVENÇÃO DE TERAPEUTA OU MÉDICO ASSISTENTE.

ARTE

quinta-feira, 30 de abril de 2020

MÁSCARAS OBRIGATÓRIAS – QUAL O PREÇO? – QUANTIDADE DISPONÍVEL?




A DGS (e outros) começou por não recomendar o uso de máscaras na comunidade com os argumentos expostos no vídeo infra





NÃO USE MÁSCARA




Modificando a argumentação, o que em nada nos espanta, veio posteriormente afirmar o que sempre se soube e que se sabe; a verdadeira motivação da sugestão inicial - 



        NÃO HÁ MÁSCARAS PARA TODOS
               ( ver a partir do minuto 2)  
     


Como o fundamental é o “distanciamento social” e não o uso de máscaras, temos as autoridades de saúde em estado de “comicidade” num elevador –



                         O ELEVADOR

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Num boletim da DGS, relativamente à utilização de máscaras, pode ler-se a "sugestão" (o sublinhado é nosso):
A eficácia da utilização generalizada de máscaras pela comunidade na prevenção da infeção não está provada. Mas, perante a emergência de uma doença nova, a evidência vai evoluindo a cada momento e é afirmada num modelo colaborativo de experiências, antes do surgimento de evidência científica de maior rigor. Assim, aplicando-se o Princípio da Precaução em Saúde Pública, é de considerar o uso de máscaras por todas as pessoas que permaneçam em espaços interiores fechados com múltiplas pessoas, como medida de proteção adicional ao distanciamento social, à higiene das mãos e à etiqueta respiratória. Deve ser lembrado que a utilização de máscaras pela população implica o conhecimento e domínio das técnicas de colocação, uso e remoção, e que a sua utilização não pode, de forma alguma, conduzir à negligência de medidas fundamentais como o distanciamento social e a higiene das mãos. A utilização de máscaras pela população é um ato de altruísmo, já que quem a utiliza não fica mais protegido, contribuindo, isso sim, para a proteção das outras pessoas, quando utilizada como medida de proteção adicional. É também importante atender à posição da OMS e ECDC que continuam a alertar para a necessidade do uso da máscara pela população não diminuir a sustentabilidade de acesso a máscaras pelos doentes e profissionais de saúde, que constituem os grupos prioritários para o uso de máscaras cirúrgicas.

Está tudo dito...



        SUGESTÃO DA MINISTRA EM CONFERÊNCIA


Já comentámos estas “sugestões” -



No dia de hoje, 30/04/2020, a ministra da saúde numa entrevista que ouvimos na televisão (SIC Notícias) disse, em síntese:
“Aquilo que dissemos sobre máscaras foi sempre apoiado naquilo que havia de maior evidência internacional.”
Disse ainda não ter recomendado o uso das máscaras por existirem várias posições relativamente à utilização mais generalizada das mesmas, garantindo que a sua escassez nunca foi o problema.

A escassez e os preços exorbitantes das máscaras num mercado sem rei nem roque foram e serão problema neste país do faz-de-conta.

A ministra e a sua DGS nunca consultaram as estratégias, métodos e  os números dos países-exemplo ou ignoram-no na sua acção.

Tudo tretas desmentidas pelo que foi dito anteriormente. Estamos cansados de mentiras, incompetência e falta de transparência, esta tão apregoada pelo presidente da República.

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Hoje, vem o primeiro-ministro impor o USO OBRIGATÓRIO de máscaras em determinadas situações e locais com uma argumentação a que já estamos habituados - como é apanágio do governo e seus "escudeiros", em múltiplas situações, de manhã uma coisa, à tarde outra e à noite uma outra...
E por um lado bem, apesar de um tanto atabalhoada e negligentemente em virtude de tal obrigação ter uma abrangência limitada, e por outro mal, por vir tarde e a más horas.
Sendo as medidas de uso limitadas, permitir-lhe-ão culpabilizar o povo pela ineficiência das mesmas, quando esta deriva apenas de tomadas de decisão tardias e da incompetência própria das autoridades e do governo.


Algo fica por saber:
- Qual o preço das máscaras num mercado que tem sido absolutamente selvagem?
- O Estado vai garantir a quantidade necessária de máscaras para a população, regulando integralmente o mercado, como fizeram os países e territórios de que já falámos no artigo anterior?
- E vai garantir, pelo menos, uma uniformidade de preços idênticos aos que existiam antes da epidemia/pandemia?
- E os pobres, os desempregados, os reformados,  todos os desvalidos, vão pagar essas máscaras a que preço?

Por último:
- Vai ou não o governo corrigir a sandice legislativa, do decreto 20/2020 no que toca ao artigo 13.º B - n.º 3 e n.º 7?

Não nos acreditamos.
Como sempre o Estado irá aconselhar os privados a moderarem os preços, como se a ganância, o desejo de enriquecer e a especulação não sejam os pilares estruturais de um capitalismo inumano.
Vivemos num estado de mentira, covarde e profundamente desorganizado.


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A OMS avisou no dia 14 de Janeiro que um caso de pneumonia viral que começou em Wuhan poderia dar origem a um contágio em massa – tarde, é certo, face à comunicação de 31 de Dezembro de 2019 de Taywan.
Ainda nesse dia a DGS procurava por comunicado “acalmar” os portugueses.

E no dia 15, um dia depois, a Directora-Geral de Saúde, à revelia da OMS cujas orientações afirma seguir religiosamente, profere estas  declarações aberrantes aos jornalistas.




Perdoem-me, não é meu hábito, mas por favor demitam-me esta “gente”.

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A NOVA CENSURA

Como o vídeo a que se refere o texto supra “desapareceu” – vídeo que se limitava às suas declarações -, bem como um outro referente a declarações da ministra da saúde, edito este, que encontrei – uma montagem irónica, mas que reproduz parte das declarações da dita Graça Freitas.
Quanto ao da ministra da saúde não o consegui encontrar.
 






José Maria Alves

domingo, 26 de abril de 2020

CORONAVÍRUS – MENTIRAS – VISEIRAS - MÁSCARAS - MEDO






A OMS geriu muito mal, desde o início, a “pandemia”.

Alertada em 31 de Dezembro de 2019 por Taiwan para a existência de casos conhecidos de pneumonia atípica ocorridos na China, desvalorizou a informação, cometendo erros sobre erros (por incompetência ou para proteger interesses específicos de alguém…) - tratando-se de uma pneumonia atípica que em regra exige internamento, todos sabem, mesmo os menos esclarecidos dos médicos (apesar de já me ter acontecido perceber que um internista no hospital da Guarda desconhecia a patologia nos seus detalhes), coloca imediatamente a possibilidade de transmissão entre humanos; daí que a argumentação da OMS seja de todo patética.


Taiwan é o país no mundo com maior sucesso no combate ao Covid-19.
Com um pouco menos de 24 milhões de habitantes, faz parte dos denominados “Quatro Tigres Asiáticos”, não pertencendo à OMS por pressão da China.
A partir daquela data implementou um conjunto de medidas, que lhe permitiu nunca cessar a actividade nem a circulação interna de pessoas, num território onde muitos cientistas julgavam que seria o 2.º no mundo em casos (dista cerca de 130 km da China e tem mais de um milhão de cidadãos que residem nesse país).






No dia 26 do corrente mês tinha:
429 casos confirmados e
6 mortos.

Comparemos estes números com todos os outros de que dispomos.

Antes, vejamos também – Singapura, Hong Kong e Coreia do Sul (os restantes três tigres):

SINGAPURA – 13.624 confirmados e 12 mortes;
Singapura possui 5,612 mil hab/km², sendo o 2.º país mais povoado do mundo (o primeiro é o Mónaco).

HONG KONG – 1038 confirmados e 4 mortos;
Com cerca de 7,5 milhões de habitantes Hong Kong é uma das áreas mais densamente povoadas do mundo, com uma densidade total de cerca de 6.300 pessoas por quilómetro quadrado.

COREIA DO SUL – 10.728 confirmados e 242 mortos.
Com mais de 50 milhões de habitantes.

E Macau? Confirmados 45 e 0 mortes em cerca de 630.000 habitantes.
Impressionante.

Se devíamos seguir exemplos, aí os temos.
Mas ninguém fala deles; não convém. O presidente deixaria de se gabar do "milagre" português... Enfim!


*** 


Não é só na Ásia que temos bons exemplos.
Na Europa vejam-se os números da Eslováquia, da Bulgária e muito em especial da Checoslováquia, que teve o primeiro caso confirmado um ou dois dias antes de Portugal e condições em muito semelhantes ao nosso país:

ESLOVÁQUIA – 1379 confirmados e 18 mortos;
Com 5,45 milhões de habitantes.

BULGÁRIA – 1300 confirmados e 58 mortos;
Cerca de 7 milhões de habitantes.

REPÚBLICA CHECA – 7387 confirmados e 220 mortos. 
Com cerca de 10,6 milhões de habitantes e o primeiro na Europa a impor o uso obrigatório de máscaras nos locais públicos. 


O que é que estes países têm em comum que os outros não têm?
O USO OBRIGATÓRIO DE MÁSCARAS.

Em Portugal tal uso foi desaconselhado, com argumentos “vergonhosos”, da OMS, de alguns médicos especialistas, Direcção-Geral da Saúde, Ministra da Saúde, com a conivência do primeiro-ministro, do presidente da República e alguns outros ignorantes.

Mas ainda vão dizer o contrário. As “tontinhas” já aceitam o seu uso como “medida adicional de carácter altruísta” - quando as desaconselharam vivamente desde o início da então epidemia. Imagine-se.
Então se eu altruisticamente uso uma máscara para não contagiar os outros, e os outros usarem também a máscara altruisticamente, nenhum de nós será infectado ou temos muito menos probabilidades de o ser.
Assim sendo, o USO OBRIGATÓRIO é mais do que uma medida altruísta, mas de segurança. Tristes são as figurinhas desta gente, que defendem o indefensável só porque são incapazes de assegurar máscaras a um preço justo a 10 milhões de pessoas (desculpas de mau pagador), seguindo o exemplo de Taiwan, República Checa, Áustria, Macau, Singapura, entre outros.   
Portugal não se preparou. As autoridades chegaram a negar a hipótese da então epidemia atingir o nosso país - santa burrice


***

No dia 30 de Janeiro, quando escrevemos neste blogue o primeiro artigo sobre o Coronavírus alertámos para o USO DE MÁSCARAS quando enunciámos as medidas cautelares –


E não o escrevemos por se tratar de uma “invenção” nossa, antes pela experiência de países “confiáveis”, grupo do qual Portugal não faz parte.


Existiram fortes evidências durante a epidemia de Sars de 2003 apoiando o uso de máscaras em público. Um estudo de transmissão comunitária em Pequim descobriu que tal uso estava associado a uma redução de 70% no risco de contrair a Sars. Por outro lado, os dados em Hong Kong vieram demonstrar que usar uma máscara é provavelmente o factor mais importante em termos de controle de infecção.
Estes e outros bons exemplos foram seguidos pelos mencionados países asiáticos e por alguns europeus.
Portugal e todos os outros, desconheciam, ignoraram ou limitaram-se a tomar decisões em zigue-zague, tais crianças irresolutas e tacanhamente teimosas de creche-adulta.



Por outro lado é lamentável ver a triste figura de gente com “VISEIRAS”.
É evidente que não são as máscaras que dão a sensação de “falsa segurança” como afirmaram as autoridades de saúde, antes as asnáticas viseiras.




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Os dois vídeos que se seguem demonstram que, quer a DISTÂNCIA RECOMENDADA pelas autoridades de saúde quer as estéticas VISEIRAS se estribam em pressupostos errados.


Em substituição do original (traduzido) que "desapareceu"







Este é o vídeo original em inglês, editado no dia 03/4/2020



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Veja-se ainda este vídeo da BBC editado em 9/4/2020 no respectivo canal -




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Veja-se ainda -




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Por último, ainda que muito sucintamente, deixo uma pequena nota sobre

A PANDEMIA E O MEDO

Temos vindo a afirmar que o medo, principalmente o patológico e o pânico, diminui a eficiência do sistema imunitáriohavemos de escrever sobre o assunto, apesar de estarmos conscientes de que poucos o irão ler ou valorar; a psiconeuroimunologia, não é infelizmente, matéria que desperte a atenção de especialistas e leigos.

Caso este esteja debilitado é óbvio que as defesas estão abertas às investidas dos microorganismos, nomeadamente do Coronavírus.





Os que conhecem os meus escritos sabem como prezo as histórias de Nasrudin, sábio sufi.

Ver HISTÓRIAS DE NASRUDIN I e II em –

Uma história de sabedoria do século XIII -

A peste deslocava-se para Bagdad tendo-se encontrado com Nasrudin, que de imediato a questionou:
- Para onde vais tu, Peste?
Ao que esta respondeu:
- Para Bagdad, onde tenciono matar dez mil pessoas.
Decorrido algum tempo, a Peste voltou a encontrar Nasrudin.
Nasrudin disse-lhe em tom de reprovação:
- Mentiste-me, Peste. Disseste que matarias dez mil pessoas e mataste cem mil.
A Peste respondeu sorrindo:
- Eu não menti, matei dez mil.
O resto morreu de MEDO.


***

Nesta pandemia o MEDO, a SUBNUTRIÇÃO e a FOME podem provocar mais mortos do que o próprio Coronavírus.

E vai abrir as portas a um NOVO VÍRUS que poderá eclodir nos próximos meses – espero sinceramente estar enganado…


Ninguém é profeta na sua própria terra.



José Maria Alves