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ARTE

quarta-feira, 27 de maio de 2020

HOMEOPATIA E EPIDEMIAS - COVID-19



HOMEOPATIA E EPIDEMIAS – COVID-19




A partir de finais do século XVIII, a Homeopatia, teorizada por Hahnemann, passou a ser usada com frequência nas múltiplas epidemias e pandemias que surgiram em todo o planeta.
Por muito que a queiramos denegrir, os factos são indesmentíveis, e a prática homeopática impôs-se historicamente no mundo durante as grandes infecções.
Não obstante exista uma campanha quase generalizada contra o seu uso, não vislumbramos o motivo da sua não utilização, principalmente quando estamos a lidar com agentes patogénicos desconhecidos contra os quais a medicina alopática ainda nada pode fazer por desconhecimento científico.


Alguns exemplos

Hahnemann no ano de 1799 utilizou a BELLADONNA num surto epidémico de escarlatina. 
Considerou ter sido feliz por descobrir o remédio capaz de manter a saúde dos pacientes sem que esta fosse invadida pelo miasma da doença.
Também entendeu, que o mesmo remédio ministrado no momento em que os sintomas da doença surgiam fazia com que a febre se mantivesse estável, sendo eficaz na remoção da maioria dos sintomas, consequência da infecção pela escarlatina – transtornos posteriores, por vezes bem mais graves dos que os iniciais.
Daí retirou a ilação de que um remédio adequado a “bloquear” uma doença nos seus sinais e sintomas iniciais deve ser ministrado como PREVENTIVO.
Tal remédio preventivo, como diz, jamais falhou na epidemia.
No entanto, nem sempre a BELLADONNA era o único medicamento utilizado.
Alguns doentes consultavam-no depois da fase inicial e Hahnemann observou que uns apresentavam uma espécie de estupefacção sonolenta, agitação, calor ardente, vómitos e diarreia, enquanto que outros apresentavam febre ao anoitecer, insónia, irritabilidade, lamentações, gemido, perda do apetite com náuseas. 
Aos primeiros ministrava OPIUM e aos segundos IPECA.

Para além dos medicamentos sugeria aos médicos que procurassem anular todo o MEDO dos pacientes, estimulando-os a acreditar numa rápida recuperação.

***

Posteriormente, em 1813, também com muito bons resultados, tratou homeopaticamente uma epidemia de tifo, orientando a prescrição, que se estribou em dois medicamentos principais: BRYONIA ALBA e RHUS TOXICODENDRONestima-se que tenha tido um sucesso quase total nos pacientes submetidos ao tratamento homeopático.

Na epidemia de cólera ocorrida na Europa entre 1821 e 1834, Hahnemann salientou que na primeira fase da doença deveria ser prescrito CAMPHORA e na segunda, diferente da primeira, deveria o medicamento ser mudado para CUPRUM ou VERATRUM ALBUM.
Recomendou CUPRUM como preventivo.

***

Após Hahnemann, em 1854, a homeopatia foi eficiente numa epidemia de cólera na Inglaterra.

Nos EUA ocorreu uma epidemia de difteria entre 1862 e 1864, tendo a taxa de mortalidade sido significativamente menor nos pacientes a quem foram ministrados homeopáticos.

Na denominada gripe espanhola que assolou o planeta em 1918/19 também foi utilizada.
Refere-se que mais de 62.000 casos foram tratados homeopaticamente, com uma taxa de mortalidade de apenas 0,7%.




Lembremos Kent, que tratou um surto de diarreia nos EUA com o medicamento PODOPHYLLUM - genius epidemicus.
Neste período foram muitos os homeopatas que intentaram debelar várias epidemias que surgiam com alguma regularidade.


Atente-se que os resultados obtidos pela homeopatia nestes e noutros surtos epidémicos foram à época superiores aos da medicina alopática, que apenas dispunha de métodos grosseiros e agressivos tais como vomitivos, sangrias, purgas, clisteres e substâncias ministradas com elevada toxicidade - muitas vezes o paciente não falecia da doença mas da cura…


No Brasil, entre outros, foi utilizada num surto epidémico de escarlatina que ocorreu no Rio de Janeiro em 1849, de febre-amarela entre 1850 a 1852 - a que o povo chamou de “vómito negro” - na Baía, de cólera na década de 70 do século XIX, no Pará, Recife e Rio de Janeiro.

Foi também usada durante todo o século XX, quer a título preventivo quer curativo, tanto na Europa quanto no Brasil e nos EUA, em várias epidemias - realcemos também, o seu papel nas gripes.

Não nos esqueçamos que a seguir a uma pandemia vem a fome que persegue sempre os mais pobres.




***

O medicamento PREVENTIVO de qualquer epidemia deverá ser o qualificado como "genius epidemicus" da fase inicial da patologia. 
O CURATIVO terá de tomar em consideração o quadro ou quadros patológicos consecutivos, caso se nos apresente mais do que um, como aconteceu na supramencionada epidemia de escarlatina.

***

Nada nos impede, nem deve impedir que em situações como a do Covid, a homeopatia não tenha uma palavra a dizer - a todos os níveis.
No nosso entender, e face à experiência de mais de dois séculos, consideramos que a homeopatia pode agir como factor preventivo e em certos casos como forma de tratamento nas epidemias, complementando a alopatia.
Até porque vêm aí NOVAS VAGAS e não há luz ao fundo do túnel – nem tratamento nem vacina.

No entanto, os governos, as autoridades de saúde e os cientistas da maioria dos países ridicularizam-na.
Por tal motivo nunca poderá demonstrar a sua eficácia onde não existe imunização, vacina ou tratamento.
Continuaremos a enterrar os nossos mortos por muito tempo, sem que tenhamos pelo menos tentado.




Compreendemos toda a maledicência a que a homeopatia está sujeita.

Compreendemos outrossim, que no Ocidente as televisões, as autoridades de saúde, os médicos-comentadores, os meros jornalistas-comentadores, os especialistas de ocasião, raramente ou nunca falem de Taywan e de outros países que foram um verdadeiro exemplo nesta pandemia. Parece até, que querem ocultar a realidade dos factos. Falar deles, elogiá-los, seria a demonstração de que o Ocidente, em geral, agiu de forma leviana não se preparando convenientemente para algo que se previa desde os primeiros dias de Janeiro.

Compreendemos, pois, que se a homeopatia tivesse algum sucesso, poderia atentar contra uma medicina que até ao momento navega sem rumo e uma ciência que não derrotou nem derrotará tão cedo o seu “inimigo”. 

Não compreendemos como pouco é feito ou deixou de o ser, para que menos morram de Covid e muitos venham a morrer de fome ou por causa desta.





José Maria Alves





ARTIGOS SOBRE O CORONAVÍRUS PUBLICADOS NESTE BLOGUE

COVID-19 – O FUTURO

MÁSCARAS OBRIGATÓRIAS – MAIS VALE TARDE QUE NUNCA

CORONAVÍRUS – MENTIRAS – O PERIGO DAS VISEIRAS – O PAPEL DO MEDO NAS EPIDEMIAS

HOMEOPATIA - CORONAVÍRUS - PREVENÇÃO - ARSENICUM ALBUM E JUSTICIA ADHATODA

MANUAL CLÍNICO PARA O NOVO CORAVÍRUS

ESTATÍSTICAS DO CORONAVÍRUS NO MUNDO EM TEMPO REAL

JUSTICIA ADHATODA – HOMEOPATIA - CORONAVÍRUS

CORONAVÍRUS – PREVENÇÃO – TRATAMENTO – HOMEOPATIA



sexta-feira, 22 de maio de 2020

COVID-19 - O FUTURO






A pandemia do Covid veio agravar a insustentável situação de um planeta já contaminado por múltiplas epidemias.
No nosso planeta azul, grassa a corrupção, o egocentrismo, a ganância; planeta dominado por um capitalismo selvagem à beira da insolvência. 

O desequilíbrio global já era notório nas alterações climáticas e suas consequências; no aumento das doenças crónicas, malgrado a esperança média de vida tenha aumentado substancialmente; nas patologias do foro mental, em especial na ansiedade e na depressão, esta última a principal causa de incapacidade no mundo; no flagrante aumento das desigualdades, quer no interior dos próprios Estados quer entre os países que são ricos e os que são pobres; bem como na corrupção (aqui entendida em sentido lato) generalizada e tantas vezes consentida.

Que pior “pandemia” poderia um mundo-sem-soluções apresentar? Um mundo infectado por vírus criados pelo próprio homem, lobo de si mesmo.



Agora temos o COVID. 
Como é possível responder com uma mente lúcida a uma calamidade quando já estamos tão enfraquecidos pelo sistema que nos condiciona e consome, estrangula e mata?
Quando vemos os órgãos decisores em contradição, dizendo de manhã uma coisa, à tarde outra e há noite uma outra ainda? Quando presidente, primeiro-ministro, ministra da saúde, ministro da administração interna, directora-geral da saúde - esta mais preocupada com a troca da sua vestimenta nas conferências diárias e dos seus broches, do que com a comunicação que é irritantemente pouco convincente e não esclarecida; imagem envelhecida da ineficácia e de um convencimento absurdo de conhecimento... -, contradizendo-se sem qualquer recato, agindo anedoticamente e em discrepância uns com os outros, apesar de se acoitarem na mesma tenda?
E os comentadores - médicos e outros - que aproveitaram a pandemia para terem o seu direito de antena, repetindo tais papagaios engravatados as mesmas opiniões e indecisões?
Quando, verdadeiros sendeiros, tomam decisões estultas, umas vezes em nome da saúde, outras da economia e outras sem nexo, fruto de cabecinhas oligofrénicas.
Mesquinhos sorumbáticos!    

Já vimos e ouvimos de tudo desde o aparecimento do Covid, da boca desses ""tristes" - que nalguns casos se pavoneiam em frente das câmaras dos canais televisivos fazendo figura de "tontinhos":
O vírus não chega cá mas já cá está; se calhar não é transmissível entre humanos mas é; os assintomáticos não transmitem o corona mas afinal transmitem;  foi criado num laboratório mas afinal não foi; a culpa é do mercado de animais selvagens, dos desgraçados dos morcegos, mas afinal pode não ser; morre com o calor mas afinal não morre; resiste um dia nas superfícies mas resiste seis dias ou mais; vai haver uma vacina no Verão ou em Janeiro ou daqui por dois anos ou nunca vai haver uma totalmente eficaz por ser um vírus de RNA; confinem-se mas agora desconfinem-se que a economia está a bater no fundo; mantenham o distanciamento social de 2 metros que assim não são infectados mas os 2 metros são insuficientes; não vão aos restaurantes nem às compras mas vão porque as lojas não facturam; saiam para gastar dinheiro mas não saiam porque há um dever cívico de recolhimento - quem terá sido o anormal que inventou este dever?! -; não usem máscaras mas afinal usem máscaras ou viseiras (as estúpidas viseiras…); não vão à praia mas vão à praia; não vai haver austeridade mas a pobreza aumenta desregradamente e vai haver austeridade; vamos recuperar economicamente mas não vamos; em Portugal “vencemos juntos” mas venha o dinheiro a fundo perdido da Europa (para nós historicamente exploradores-vencedores e agora mendigos-vencidos); nos transportes, nos locais públicos, nas igrejas, no aeroporto guardem as distâncias sociais mas nos aviões “tudo ao molhe e fé em Deus”; a hidroxicloroquina é um tratamento eficaz mas acaba por matar mais do que cura; os infectados ficam imunes mas não vão ficar tão imunes quanto isso; há vários novos surtos mas afinal não há ou estão controlados descontroladamente; vamos reabrir a economia, por natureza debilitada, mas afinal pode haver um reconfinamento; os turistas vão vir mas afinal não aparecem porque ninguém paga para férias num Estado policial (e que polícias...); fechamos as fronteiras mas afinal abrem-se para turista passar; a Inglaterra obriga todos os que chegam ao país a uma quarentena obrigatória mas Portugal quer negociar um corredor aéreo e a isenção da dita quarentena para salvar a hotelaria do Algarve; vai haver uma segunda vaga ou uma terceira ou não vai haver ou se calhar haverá mas só depois das férias para não estragar a vida ao turismo ou haverá várias vagas porque a experiência nos diz que sempre que surgem novos vírus tal acontece; vamos aprender a viver com o tele-tudo mas não vamos sob pena de extinção da raça - tele-sexo como consequência do distanciamento sexual (que me seja perdoada a ironia) -; enfim vamos e não vamos, não vamos e vamos - afinal tanto faz, uma coisa ou outra há-de ser feita ou será ou não será assim...

já sabemos muito sobre o vírus mas não sabemos nada.


Esqueçamos tudo o que de mau o Corona nos trouxe até agora:
Mais mortes, confinamento forçado, solidão, desemprego, fome, afastamento social, aumento exponencial das patologias mentais, em especial da depressão, discursos políticos falaciosos e promessas por cumprir, impreparação dos serviços de saúde, abusos de autoridade por agentes ineptos e iletrados, e medo, muito medo, até pânico.  


Mas há algo mais

O DISTANCIAMENTO SOCIAL


Será esta a nossa resposta?
O que é que nos aguarda?
Que gerações iremos condicionar?

Conjuntamente com a depressão iremos constatar um incremento do medo patológico das doenças e o incremento da hipocondria, o que será directamente proporcional ao tempo que decorrerá até à acomodação ou desaparecimento do vírus, somando-se e agravando os males já existentes.


O que é que estamos a gerar por via do alarmismo e do aproveitamento estereotipado da calamidade, em adultos e crianças, por alguns dos repulsivos canais de televisão?
A quantidade repetitiva favorece a sugestão do medo e enfraquece ainda mais o sistema imunitário dos povos. Mais vírus, mais contágios? Mais insanos?

Percam algum do vosso precioso tempo para reflectirem no medo e suas consequências. Na alegada patranha preferencial: saúde versus economia.
Percam outro tanto para se questionarem se é neste tipo de mundo canibalesco que quereis viver.
Só isso.




Não consigo deixar de editar este vídeo que me foi enviado - 

CRIANÇAS EM VIAS DE EXTINÇÃO...





***







José Maria Alves



ORAÇÃO DO CORAÇÃO MÍSTICO – SANTOS PADRES DA IGREJA - ORTODOXIA







ORAÇÃO DO CORAÇÃO MÍSTICO – ORAÇÃO DE JESUS



O Apóstolo Paulo disse: “Orai sem cessar” (1Ts 5,17).

A Oração do Coração, mais conhecida por Oração de Jesus é uma prática que se começou a desenvolver a partir do século III com os Padres do Deserto, sendo muito comum na Igreja do Oriente. 

No Ocidente, por volta de 1920, tornou-se conhecido um livro religioso denominado “Relatos de um peregrino russo ao seu pai espiritual” que resume no essencial a peregrinação de um homem cristão pelos vastos territórios da Rússia, tendo apenas por bens a roupa do corpo, um alforge com pão seco e um pouco de sal, uma Bíblia e uma Filocalia, que tanto lhe custou a comprar, rezando sem cessar a Oração de Jesus: “Senhor Jesus, tende piedade de mim”, por intermédio da qual terá obtido a iluminação.





José Maria Alves



quinta-feira, 21 de maio de 2020

COVID 19 - JUDY MIKOVITS - ONDE ESTÁ A VERDADE? - VÍDEO


Vacinas


Qual é a verdade sobre o Covid-19? A que ouvimos todos os dias até à exaustão ou entre outras, a da Dra. Judy Mikovits, expressa no vídeo editado?

Judy Anne Mikovits, é uma cientista norte-americana conhecida como uma activista anti-vacinação e desacreditada por via de algumas das suas opiniões dirigidas contra a comunidade científica.


Judy Anne Mikovits


Em Novembro de 2011, foi presa sob a acusação de ter furtado notebooks de laboratório e um computador da WPI, mas foi libertada após cinco dias e as acusações foram retiradas posteriormente – Judy refutou sempre as acusações que lhe foram imputadas com os argumentos expressos no vídeo.
Ganhou notoriedade com um vídeo, editado em Maio do corrente ano, em circulação na internet e removido várias vezes do Youtube, e posteriormente do Facebook e Vimeo, face às suas TEORIAS DO COVID-19.

Afirmou nomeadamente, que as vacinas contra a gripe potenciam em 36% a possibilidade de alguém contrair o Coronavírus, que o uso de máscara activa o vírus, reinfectando o seu usuário, reafirma o uso da hidroxicloroquina e que actualmente não existe nenhuma vacina eficaz contra qualquer vírus de RNA, para além de que o confinamento apenas serve para reduzir as nossas resistências imunitárias, com o consequente aparecimento de novas patologias.
Especialmente, no que toca às máscaras não é essa a nossa opinião,

https://josemariaalves.blogspot.com/2020/04/coronavirus-mentiras-viseiras-mascaras.html

como temos muitas dúvidas quanto a alguns dos argumentos utilizados noutras matérias.

Ver vídeo -

Acresce que um dos seus livros, “Plague of Corruption”, encabeça a lista dos livros mais vendidos da Amazon. 



Aprendi, ainda menino, com os velhos sábios da minha aldeia, que não devia olhar o Homem que fala, mas o que ele diz. Nada de rótulos, de autoridades, nem de verdades eternas.
Se a Judy tiver razão, total ou parcialmente, então confirmar-se-á definitivamente o que escrevi num outro artigo (sabendo-se que muitas práticas e prescrições médicas, oriundas de profissionais ignorantes ou negligentes, matam milhões e irão continuar a matar):



Estarei tão confuso como vós. Sei o que sabia no dia 30 de Janeiro. As dúvidas são as mesmas. 

Eu não sei nada, mas há tantos que tudo sabem...

Nesta matéria parece-me “que cada tiro cada melro”.
E que ainda há muitos melros para muitos tiros de caçadores furtivos.

O tempo e a história irão julgar-nos, e se possível, corajosamente, que sejamos nós os nossos próprios juízes.



terça-feira, 12 de maio de 2020

ISOPATIA - AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA







ISOPATIA
AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA –
UM MÉTODO EXPEDITO (SIMPLIFICADO) DE PREPARAÇÃO DO MEDICAMENTO


EXTRAÍDO DO BLOGUE »



PREÂMBULO

Após vários anos de “prescrição” da AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA, chegámos à conclusão – nós e alguns terapeutas com quem vimos contactando regularmente -, de modo empírico é certo – apesar do controlo realizado em grupos de pacientes – que os resultados são idênticos e na grande maioria dos casos mais eficazes do que os obtidos com a Homeopatia, mesmo que o medicamento seleccionado o tenha sido exemplarmente, ou seja, segundo as regras da Homeopatia Unicista.

Neste particular, seria de todo incongruente que continuássemos pessoalmente a sugerir, em todos os casos, a medicação homeopática, até porque envolve custos que não são hoje de modo algum desprezíveis ou comportáveis para a maior parte das "bolsas"  –  no nosso entender desnecessários, já que a AUTO-ISOPATIA é potencialmente gratuita. Isto não quer dizer, que reneguemos o que até ao momento temos vindo a escrever sobre a Homeopatia e que tais escritos não tenham qualquer utilidade. Bem pelo contrário, continuaremos a divulgá-la nos nossos sítios para que pacientes informados e terapeutas a possam utilizar com o maior grau de eficácia possível, não obstante enveredemos quase que exclusivamente pela AUTO-ISOPATIA.

Sem que nos queiramos comparar com a genialidade de tais personagens, o mesmo aconteceu, nomeadamente, com Hahnemann e Kent (abandonando a alopatia em detrimento da homeopatia) e Edward Bach (dedicando-se aos seus Florais em detrimento da medicina alopática).


O artigo que se segue, ANEXO - AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA – UM PROCEDIMENTO EXPEDITO, é suficientemente claro para que cada um possa preparar o seu medicamento e promover a AUTOCURA.
Tem ainda a particularidade de se constituir como uma simplificação do método já por si bastante simplificado e que se encontra editado no nosso site pessoal, em sede de Livros Online »

Mas se por um mero acaso tiver dificuldades na preparação do medicamento e na interpretação do processo curativo, não terá dificuldades em conseguir quem o auxilie – amigo, homeopata, farmacêutico, estudante, etc. 
E aqui falamos de verdadeiras “dificuldades”, não daquela inacção que os pacientes apresentam múltiplas vezes, verdadeira “preguiça” de quem apenas almeja um milagre e não intenta colaborar activamente na sua cura.
Esta é uma terapia que impõe paciência e dedicação, perseverança e fé, para além de um autoconhecimento continuado. 

Assim, por motivos que se prendem com a eficácia dos tratamentos e com o seu custo, até porque os laboratórios homeopáticos têm progressivamente vindo a aumentar injustificadamente o preço dos medicamentos, numa atitude que reputamos quase imoral e que repudiamos frontalmente, bem como pela atitude de terapeutas que se fazem pagar principescamente pelos seus serviços, sugeriremos especialmente aos pacientes que nos contactam a AUTO-ISOPATIA, o que não é obstáculo à utilização da medicina alopática ou da própria homeopatia, como já salientámos e salientamos infra:
Tenha-se em consideração, que em caso algum o paciente deve abandonar sem mais, as prescrições do seu médico assistente, antes complementando-as com esta terapia que deve ser sempre considerada complementar.

Os pacientes podem estar certos de que com a AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA, têm a cura nas suas próprias mãos: para tanto, “bastará que as abram”.
É essa a nossa experiência. Que todos possam usufruir de um tratamento que é apelidado por muitos dos que o utilizam como “milagroso”, é a nossa Esperança e a nossa Missão.

***

1 - INTRODUÇÃO 

Temos verificado que os pacientes têm alguma dificuldade em produzir o seu isopático, segundo as explicações constantes do último artigo do blogue mencionado, independentemente da sua aparente simplicidade.
Após várias experimentações, isolámos um método “expedito”, de fácil e rápida execução, cujos resultados se aproximam dos do procedimento homeopático.

Nesta perspectiva, optámos por neste anexo, resumir e adaptar tal método, acessível a todo o tipo de pacientes, o que obriga evidentemente à repetição de algumas passagens do dito artigo constante do blogue.

Não obstante, julgamos que os usuários devem ler os artigos que se seguem nesse “sítio”, munindo-se assim de conhecimentos que os irão auxiliar no processo de cura e na sua compreensão.

***


2 - PRINCÍPIOS GERAIS

A Auto-Isopatia Energética é uma terapia vocacionada de modo muito característico para a  autocura.
É um processo simples, lógico, e revolucionário de cura.

Mas, deve ser sempre considerada uma "terapia" que complementa a determinada pela medicina convencional ou alopática, onde esta é em regra exercida.

Deste modo, em caso algum, o paciente deverá abandonar as prescrições e determinações do seu médico assistente, seja alopata, homeopata ou qualquer outro, desde que devidamente credenciado.

A eficiência da terapêutica, conducente à aniquilação ou minimização dos sintomas, fará com que este venha eventualmente a restringir ou retirar a medicação, quando e se por desnecessária ou na presença de manifesta melhoria.


Foi no ano de 2006, no nosso sítio pessoal, 
que editámos o livro “A Cura Pela Isopatia”, onde incluímos uma nova terapêutica: a Auto-Isopatia Energética. 

Este procedimento terapêutico, passível de todas as críticas que o fundamentalismo possa imaginar, tem vindo a produzir resultados que se constituem como a sua própria legitimação. Daí, que se justificou no nosso entender, a edição deste artigo, com um procedimento simplificado de execução, procedimento este, que agora mais se simplifica, relativamente ao que consta do mencionado site e blogue, 


permitindo assim, que sejam os próprios pacientes a manipular o "medicamento" curador - ou ainda, um amigo, familiar ou terapeuta.

Interessante será verificar a sua acção na melhoria quase imediata do estado mental dos pacientes, corrigindo desvios, obviando ao sofrimento psicológico, cuja insuportabilidade supera múltiplas vezes o padecimento físico, seguindo-se-lhe a beneficiação progressiva de sintomas patológicos específicos do enfermo ou da própria enfermidade.

No entanto, mesmo perante sinais evidentes de cura, o paciente deve confirmar os resultados por intermédio de diagnóstico firmado pelo médico assistente, obviando assim a situações gravosas de obscurecimento sintomático.
Do mesmo modo, diga-se, que os critérios de "alta", não são pessoais, mas dependem de avaliação especializada. 

Quando um indivíduo fica enfermo, é a força vital imaterial, activa e presente em todas as partes do corpo, que sofre alterações determinadas pela influência dinâmica do agente mórbido hostil à vida, gerando nele sensações desagradáveis e manifestações irregulares a que chamamos doença. A cura homeopática é explicada pela imposição de uma doença artificial semelhante, mas mais forte do que a natural –  veja-se o parágrafo 29 do Organon. 

A “força vital”, tal como a entendemos é o fundamento base ou estrutura da vida, e deve ser percebida como uma força em acção e reacção contínuas.
No Cosmos, tudo é energia, apesar da inevitável variação de concentrações.
Nós somos uma substância complexa com um modelo energético específico, tal como qualquer outra do universo, quer orgânica quer inorgânica.

A doença resulta de alterações energéticas, e estas modificações imateriais endógenas, manifestam-se externamente e podem ser plasmadas em objectos externos, muito especialmente na água, que pelos seus atributos é de uma plasticidade excepcional – como já foi referido noutros artigos.

A imagem energética não molecular fica impressa na água, com todos os seus desvios, desequilíbrios, variações de concentração, espelhando rigorosamente as influências dinâmicas do agente mórbido, entendido em sentido lato.
Existem hoje, métodos de digitalizar tais imagens, percepcionando-se substanciais diferenças nos seres submetidos a observação. Neste particular, quando plasmamos a informação energética de uma entidade viva, aqui sim, estamos a criar um medicamento que a agir, o vai fazer pela lei dos iguais –  igual cura igual  – e não, pela da similitude –  semelhante cura semelhante.

Este modelo energético representa o nosso aequale.

Com a diluição e dinamização do líquido, vamos obter por ressonância, no movimento extraordinariamente violento e caótico da agitação, a replicação da informação não molecular, que tem a propriedade de pelo “efeito antídoto” reequilibrar todo o sistema energético do organismo, e como sua consequência as forças físico-químicas dele estritamente dependentes.


A Auto-Isopatia Energética, toma em consideração tal como a Isopatia, em sentido amplo, a individualidade de cada paciente, e utilizando as suas informações próprias, com uma determinada frequência ou ressonância, permite o justo equilíbrio da sua energia vital e concomitantemente da sua saúde.

O aequale vai bem mais longe do que o simillimum, mesmo o perfeito, porquanto nem lhe faltam nem se excedem sinais ou sintomas da doença e do doente.


***


3 - DESCRIÇÃO SINTOMÁTICA

O paciente deve começar por inventariar os sintomas que mais o apoquentam, decompondo-os se possível, em duas categorias distintas: por um lado os sintomas mentais, e por outro os físicos  – englobando-se nesta categoria, os que em homeopatia denominamos “gerais” , discriminando-os num pequeno bloco de apontamentos, que facilmente poderá transportar em todas as ocasiões e enquanto durar a apreciação ou constatação dos incómodos – assim como durante todo o procedimento terapêutico.

Um exemplo:

SINTOMAS MENTAIS

Irritabilidade com inquietude.
Impaciência.
Medo de ter uma doença incurável.
Inveja.
Falta de memória.
Pressa, precipitação.
Depressão ao fim do dia.
Não gosta que o consolem.
Aprecia a solidão, mas não quer estar só.
Ansiedade por antecipação.
Pesadelos e sobressaltos enquanto dorme.


SINTOMAS FÍSICOS

  Transpiração nocturna.
Sono pouco reparador.
Agrava todos os sintomas quando ingere alimentos muito condimentados e carnes gordas.
Agrava também com as mudanças de tempo.
Fezes como bolas, semelhantes às das ovelhas.
Dores nas articulações de mãos e pés em tempo húmido.
Alternância de diarreia com obstipação.
Bronquite.
Tosse intensa com predominância nocturna.
Resfriados constantes.
Cáries dentárias frequentes.

No entanto, tenha-se em consideração que o mais importante será a discriminação, ainda que desordenada, de todos os sintomas de que o paciente se quer libertar.

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Nem sempre estamos atentos aos nossos padecimentos e enfermidades, porque valorizamos em excesso uma determinada patologia – o doente com síndroma de pânico concentra-se quase que exclusivamente nos sintomas decorrentes dos ataques de que padece – ou estamos demasiadamente absortos nos problemas do quotidiano e não temos uma percepção real e inequívoca dos nossos estados de espírito – com as inerentes deformações de personalidade e sentimentos negativos –, dos nossos sofrimentos físicos – em regra, desde que não se assumam como invalidantes. Por tal motivo, esta observação de sintomas deverá ser paciente e se necessário corrigida, antes de iniciarmos a preparação do medicamento.

A anotação da sintomatologia é essencial para que o paciente possa avaliar a evolução da cura.
Nesse pequeno bloco procederemos a todas as notações úteis, como se de um diário detalhado se trate.


***




4 - PREPARAÇÃO DO MEDICAMENTO – ACTOS PRELIMINARES

Preferencialmente, o medicamento deverá ser produzido pelo próprio paciente.
Caso este esteja impossibilitado de o fazer por razões naturais – animal, criança  – ou por invalidez –  inconsciência, paralisia, demência  –, deve ser substituído pelo terapeuta, pessoa de família ou amigo.


MATERIAL

Frasco de vidro com 30 ml, de preferência com pipeta conta-gotas, que servirá para preparar o remédio e que denominaremos ainda que impropriamente frasco-medicamento.
Este frasco, será marcado sensivelmente a meio (15 ml) o que nos orientará no procedimento de dinamização. A marcação poderá ser feita com uma caneta própria para vidro ou com um pedaço de papel autocolante, colado exteriormente.

• Proveta, seringa, ou qualquer outro instrumento que permita a medição mais ou menos rigorosa de líquido.

• Água bidestilada, destilada ou purificada. Em zonas carenciadas, na inexistência destas, a água deve ser proveniente da chuva ou ser fervida 20 minutos.

Antes de serem usados, os frascos, mesmo novos, devem ser previamente lavados com água purificada, tal como o restante material que tenhamos de vir a utilizar. 


***

5 - PREPARAÇÃO PROPRIAMENTE DITA 

Determinados os sintomas, lavado ou esterilizado que esteja o material, com um instrumento de medição


5.1 –  Retiramos cerca de 15 ml de água do seu recipiente e vertemos o líquido no frasco medicamento;

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5.2 - Em ambiente de recolhimento, seguramos na mão o frasco, ou envolvemo-lo com as duas mãos, durante pelo menos uma hora, agitando-o várias vezes, de quando em vez. Este procedimento poderá continuar por um período mais ou menos longo –  um ou dois dias -, muito especialmente, durante os períodos de crise. O frasco pode e deve quando possível ser colocado no corpo do paciente em contacto com a localização do órgão doente.

Caso se trate de uma criança, de indivíduo mentalmente diminuído, não colaborante – obviamente, que não nos referimos a todos os que rejeitem o tratamento - ou de enfermos inconscientes, tentaremos encostar ou manter o mais próximo possível o frasco ao seu corpo e durante o sono.
Nos animais podemos prender o frasco por intermédio de um adesivo ao corpo durante o período de repouso.

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5.3 –  Decorrido o dito período mínimo de uma hora, agitamos vigorosamente o frasco medicamento 100 vezes.

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5.4 - Depois da agitação mencionada em 2.3., esvaziamos o frasco, sacudindo o líquido que se encontra no seu interior, até que o interior do mesmo fique apenas húmido. Deve procurar-se esvaziar o frasco o mais que nos seja possível.

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5.5 - Deitamos 15 ml de água purificada no frasco que esvaziámos, e voltamos a agitá-lo energicamente 100 vezes.

O medicamento está pronto para a sua primeira utilização.


A sucussão ou agitação rítmica do medicamento pode realizar-se do seguinte modo:
- Envolvemos o frasco medicamento com a mão;
- Com um movimento enérgico, mas não o suficiente para quebrar o frasco, projectamo-lo contra um objecto que não tenha dureza excessiva: podemos utilizar um livro de capa mole ou até a palma da nossa mão (com os cuidados devidos…).

Anote-se que podem ser utilizados frascos com outras capacidades, respeitando-se as proporções indicadas.

***

6 - TRATAMENTO

Nesta sede, irá valer a experiência do paciente.

Começará por tomar 3 gotas de 3 a 6 vezes dia, podendo aumentar as tomas em função das necessidades sentidas – o limite de tomas depende da experiência do próprio paciente.

A cada toma agitará energicamente o frasco-medicamento de dez a 100 vezes, em conformidade com os resultados experimentados - mais uma vez, valerá aqui, a experiência do paciente, do terapeuta ou de quem está incumbido de o observar.

Volta então, terminado que esteja o medicamento ou caso sinta essa necessidade, nomeadamente pelo aparecimento de novos sintomas, a repetir o procedimento, tendo em consideração o novo quadro clínico, somatório de todos os sintomas, que consta do seu bloco de anotações.
Para tal, esvazia o frasco medicamento (usa o mesmo frasco que após vazamento guarda uma quantidade minúscula de líquido), e procede em conformidade com o que acima ficou exposto, de 5.1 a 5.5 - estamos apenas perante uma repetição do procedimento.

O que aqui ficou explanado deve ser entendido como mera sugestão de posologia.
Cada paciente responde à acção medicamentosa de forma particular, e tem de ser o próprio – caso não esteja a ser aconselhado por terapeuta -, a avaliar a evolução do tratamento.

Logo que os sintomas mórbidos desapareçam ou melhorem substancialmente, o enfermo começará a espaçar as doses progressivamente.


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7 - TRATAMENTOS POSTERIORES

Sempre que subsistam sintomas, ocorra mudança ou surja uma nova doença, devemos aprontar um novo medicamento para combater os novos ou restantes sintomas.

Tratando-se de um 2.º tratamento - 3.º, 4.º, (...), 6.º, ou superior -, esvaziamos o frasco, sacudindo vigorosamente o líquido que se encontra no seu interior, até que o mesmo interior fique apenas húmido.
De seguida, vertemos os 15 ml de água purificada no dito frasco e seguimos os procedimentos enunciados em 5.2. (nova transmissão do padrão energético ao líquido e, em consequência, do novo quadro clínico), 5.3. (agitação do frasco-medicamento 100 vezes), 5.4. (esvaziar de novo o frasco até que o seu interior fique apenas húmido) e 5.5. (verter novos 15 ml de água purificada no frasco que esvaziámos, voltando a agitá-lo energicamente 100 vezes).
Os 15 ml de medicamento estão agora preparados para utilização.

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8 - DOENÇAS AGUDAS

O tratamento como acima ficou mencionado dirige-se ao indivíduo como um todo – veja-se em 3 a enunciação sintomática completa.

Caso surja uma doença aguda com sintomas bem definidos ou um ou mais sintomas que não são habituais no paciente, tais como febre, tosse, dor de cabeça, enxaqueca, dor de estômago, pânico, etc., este pode fazer um NOVO MEDICAMENTO específico, num novo frasco, que complementará o remédio de fundo – que abrange todos os sintomas.

Aqui o procedimento é o mesmo da preparação de um remédio, mas encurta-se substancialmente o tempo definido em 5.2pode passar a 10 ou 15 minutos – e as tomas abreviadas no tempo – de 5 em 5 minutos, de 10 em 10, espaçando-se as mesmas em função das melhorias (ex. dores).

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O tratamento com a AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA pode e deve ser feito continuadamente – é uma terapia para a “vida”.
Para além de ser extraordinariamente eficaz na maioria das patologias, pode ser utilizado como "preventivo" e para minimizar ou aniquilar determinadas deformações ou características de personalidade.

Quanto mais vezes o paciente manipular o seu medicamento, maior será a eficácia do mesmo.




José Maria Alves