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OS TRATAMENTOS SUGERIDOS NÃO DISPENSAM A INTERVENÇÃO DE TERAPEUTA OU MÉDICO ASSISTENTE.

ARTE

sábado, 20 de março de 2021

A IMUNIDADE DE GRUPO PODE NÃO SER ATINGIDA – VAMOS CONTINUAR A USAR MÁSCARA, MANTER O DISTANCIAMENTO SOCIAL E A LAVAR AS MÃOS…

 




Temos ansiado pela tão propalada imunidade de grupo, como temos ansiado por muitas outras coisas.

Mas de nada nos serve ser demasiadamente optimistas.

Provavelmente essa imunidade de grupo nunca será alcançada, segundo um estudo muito bem elaborado pela revista NATURE.


Em primeiro lugar, atentemos que as vacinas são meramente profiláticas. Ou seja, não impedem a infecção, antes diminuem os riscos do vacinado padecer de uma sintomatologia grave.

Por outro lado, não irão impedir a transmissão do vírus a terceiros pelo vacinado.

- Daí não conseguir compreender o tal passaporte verde (ou talvez compreenda, preferindo fingir que o meu entendimento está afectado; poderá ser um passaporte para “turista ver” e para a “economia não colapsar” nos países mais pobres e dependentes do turismo na UE). –


Já escrevemos que somos favoráveis à vacinação, desde que esta seja efectivamente segura e eficaz, e ministrada com as necessárias cautelas, à pessoa certa e no momento certo.

Veja-se o nosso artigo sobre VACINAS.


É óbvio que existem outras opiniões a que não é dado “palco” e que merecem reflexão –

Veja-se nomeadamente: COVID 19 – UMA CATÁSTROFE QUE SE AVIZINHA


***


Enunciemos ainda que sucintamente os argumentos expendidos na dita revista científica e que fundamentam o facto de poder nunca vir a ser atingida a imunidade de grupo.


1 – Dúvida razoável quanto à capacidade da vacina evitar a transmissão da doença.


2 - Incapacidade de imunização global. É óbvio que quando os países ricos tiverem os seus cidadãos imunizados, os pobres ainda estarão a dar os seus primeiros passos.

Quando os mais ricos estiverem a acabar de imunizar os seus últimos cidadãos podem ter de recomeçar o processo ou as farmacêuticas podem ter de reconfigurar as vacinas como consequência do aparecimento de novas estirpes, sobrepondo doses sobre doses - imagine-se a capacidade logística da maioria dos países para ministrarem milhões e milhões de vacinas num só ano.

Isto para não ser pessimista. Não vá por aí aparecer um Sars Cov 3… (se é que não está a caminho).


3 – Desconhecimento do tempo de imunização, quer dos vacinados quer dos infectados - já ouvimos de tudo, mas as perspectivas não parecem ser as melhores.


4 – O aparecimento de novas variantes com todas as suas consequências – que nos irão surpreender nalguns casos; ainda é cedo para falar de vacinose, já que os especialistas e comentadores de ocasião terão sempre o argumento do “nexo de causalidade”; até porque a nossa principal preocupação não está nos efeitos de curto, mas de médio e longo prazo.

O vírus continuará a “viajar” livremente pelo mundo infectando pessoas vacinadas ou não, e as suas mutações poderão nalguns casos tornar ineficaz o nosso sistema imunitário.

No entanto a vacinação, no imediato, parece reduzir os sintomas graves e a mortalidade, e consequentemente a hospitalização.


5 – Ainda temos todos aqueles que se vão recusar a ser vacinados – e com todas as “trapalhadas”, falta de transparência e ignorância de comentadores, especialistas, autoridades de saúde e governos, não é de admirar.


***  


A ser verdade, a vida dos seres humanos, num futuro próximo não poderá voltar à dita normalidade.

Continuaremos a ter de utilizar, vacinados ou não, máscara, manter o distanciamento social e cumprir as regras de higiene.


Temos de nos consciencializar de que a nossa vida poderá não voltar a ser a mesma, quer ao nível dos relacionamentos - amorosos ou não - quer mental e laboral.

Temos de esquecer a maioria das "promessas" tão propaladas na comunicação social, muitas vezes minada por interesses corporativos e subserviência aos decisores políticos dos "escolhidos".

Temos de esquecer as suas contínuas contradições,  argumentos científicos incertos e meras considerações sem qualquer validade ou lógica dedutiva básica, não obstante critiquem tudo o que os contrarie, acusando de pseudociência ou teoria da conspiração todos os que não prestam vassalagem, seja ao poder instituído seja às suas explicações pouco credíveis, nalguns casos envoltas por interpretações escandalosamente falsas. A tal pseudociência que não se inibem de disseminar quando lhes é dado o tão apetecido "palco" e não estão na posse de conhecimentos validamente adquiridos.

Temos de nos lembrar que existe uma multidão de comentadores, especialistas e políticos sem qualquer preparação e ávidos de exposição social e talvez, quem sabe, de um lugarzinho no aparelho.

Mundo estranho este em que a pandemia deixou de ser um problema sanitário para se assumir como problema económico e político.

Mundo estranho este em que numa democracia "mascarada" se escrevem cartas abertas - mais uma moda dos novos tempos de ferrolho - para que não se critiquem políticos e autoridades de saúde, que não nos merecem qualquer respeito.  


Repito o que escrevi em artigo anterior:


Espero que compreendam, que a “luz ao fundo do túnel” são os faróis das novas estirpes que circulam em contramão, umas atrás das outras.


Como em contramão têm "caminhado" os ineptos governos e autoridades de saúde ocidentais, nos quais se inclui e destaca o "pobre" Portugal.


Só o tempo poderá responder às nossas dúvidas.

Entretanto, que cada um de nós saiba cuidar de si e dos seus, assim cuidando dos outros.


Veja-se

HOMEOPATIA E COVID-19 - PREVENÇÃO E TRATAMENTO