A dengue pode ser considerada uma patologia aguda com tónica sintomática febril, causada por um vírus – Flaviridae – e transmitida por mosquito, e apenas por mosquito, quando este está infectado com o agente transmissor – pela picada da fêmea do Aedes aegypti ou Aedes albopictus.
Existem quatro variedades de dengue, sendo a hemorrágica uma preocupação inquietante ao nível da mortandade infantil em crianças, muito especialmente nos países asiáticos de clima tropical.
A proliferação do mosquito transmissório é extraordinariamente célere. Retenhamos que um único mosquito pode contaminar nos seus 45 dias de existência mais de três centenas de pessoas.
Deste modo, perante a inexistência de vacinas ou medicamentos alopáticos eficazes para a aniquilação da doença, a prevenção primária é de todo essencial, consistindo esta, grosso modo, quer no controlo do nascimento do mosquito quer no evitamento de picadas em indivíduos infectados – se o mosquito “pica” uma pessoa infectada com o vírus, decorridos que estejam cerca de 10 dias (período de incubação) está apto a contaminar outros seres.
Tenha-se o cuidado de não deixar água estagnada em qualquer tipo de recipiente – encontrará na net as medidas e acções simplificadas para combater a proliferação do mosquito da dengue.
Nos seres humanos, após contaminação, o período de incubação pode durar de 3 a 15 dias – é evidente que estes números podem sofrer alterações mínimas em função da resistência imunológica do hospedeiro.
A dengue apresenta-se clinicamente em quatro formas:
- Infecção assintomática – o paciente não apresenta qualquer dos sintomas da patologia – provavelmente a maior parte dos infectados.
- Clássica – semelhante à gripe. Início brutal com febre alta, dores com várias localizações, por vezes manchas vermelhas na pele. Nas crianças tenha-se em especial atenção as dores abdominais.
- Hemorrágica – Grave. Nomeadamente, hemorragias gastrointestinais, gengivais, nasais, urinárias, uterinas.
Atente-se que nesta forma quando a febre cessa, a pressão arterial do paciente cai. O tratamento tem de ser urgente, sob pena de...
Não nos vamos aqui debruçar sobre o síndroma de choque da dengue. Os sintomas e sinais deste quadro clínico denotam por si mesmos a necessidade de internamento hospitalar imediato.
Tenham-se em especial consideração os sintomas da forma hemorrágica – devem ser pesquisados num tratado de medicina interna ou num manual de medicina; existem vários online (retenha-se a dor abdominal resistente).
Apesar de existirem vários exames complementares de diagnóstico que identificam a dengue hemorrágica (que os médicos assistentes dos pacientes bem conhecem), deixamos aqui explicitado um procedimento expedito:
- Com um tubo de borracha (tipo garrote) aperta-se o braço do paciente, impedindo-se parcialmente a circulação do sangue. Caso surjam pontos vermelhos sob a pele, encaminhar de imediato o enfermo para o serviço de urgência do hospital mais próximo, não esquecendo em caso algum, que se a intervenção médica tardar, a morte não tardará...
PREVENÇÃO E TRATAMENTO
- Num surto de epidemia, quer a título preventivo quer específico de tratamento, o paciente deve começar por fazer a AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA, sem prejuízo dos homeopáticos indicados infra:
Veja-se neste particular »
(AUTO-ISOPATIA ENERGÉTICA)
Para os terapeutas homeopáticos, será sempre de considerar a Isopatia na sua forma pura:
Veja-se »
http://www.homeoesp.org/livros_online.html » A CURA PELA ISOPATIA
PREVENÇÃO HOMEOPÁTICA
Logo que surjam sinais de epidemia:
EUPATORIUM PERFOLIATUM 6 CH, 3 gotas 2 vezes por dia;
COFFEA CRUDA 4 DH, 3 gotas 2 vezes por dia.
TRATAMENTO
Dengue clássico »
EUPATORIUM PERFOLIATUM 200 CH, 3 gotas 2 vezes por dia durante o período da doença, espaçando as doses em função das melhorias.
COFFEA CRUDA 4 DH, 3 gotas de 3 a 6 vezes dia.
LEDUM PALUSTRE 6 CH, 3 gotas 2 vezes por dia.
Dengue hemorrágico »
EUPATORIUM PERFOLIATUM 200 CH, 3 gotas por dia;
CROTALUS HORRIDUS, 9 CH, 3 gotas 2 vezes por dia; e
PHOSPHORUS, 30 CH, 3 gotas dia.
Repouso e ingestão de líquidos – água, chá de ervas medicinais e sumos naturais de fruta.
A medicação alopática (nomeadamente a antipirética) e o acompanhamento do paciente devem ser acompanhadas pelo médico assistente.
NOTA – O paciente não deve tomar medicamentos à base de ácido acetilsalicílico.
O tratamento das grávidas e de crianças de tenra idade, mesmo que complementar como o que supra explanamos, deve ser acompanhado directamente por terapeuta ou médico especializado.
JOSÉ MARIA ALVES
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