Nasceu na Suábia em finais do século XII. Ingressou nos dominicanos e ensinou em vários conventos. Foi mestre de teologia em Paris, onde teve como aluno S. Tomás de Aquino. Faleceu em 15 de Novembro de 1280.
Considera a obra de Aristóteles, a obra mais perfeita que a razão pode conceber.
A sua Suma de Teologia foi obra que ficou inacabada. Nela, intentou conciliar o aristotelismo com as concepções de Santo Agostinho, buscando uma relação de equilíbrio entre a revelação e a razão, na investigação da alma.
Procedeu a uma rigorosa separação entre filosofia e teologia, já que muitos, na sua opinião, pensando seguir um caminho, seguiam inadvertidamente o outro.
Deus revela-se aos filósofos através de uma iluminação com natureza geral – acessível a todos os homens –, e aos teólogos por uma iluminação superior, o que os faz intuir com precisão as coisas divinas.
Deus é eterno, livre para criar, precedendo o mundo, que deste modo não é eterno. A eternidade é a medida de Deus, enquanto o tempo é medida do mundo, criado que foi a partir do nada.
O homem, corpóreo – da mesma forma que corpóreas são todas as coisas sublunares –, difere dos outros seres pela existência da alma, entidade espiritual que não é atingida pela morte corporal.
Estudo temático. Para um maior desenvolvimento e conhecimento de outros filósofos sobre os temas versados, ver no site, www.homeoesp.org » Livros online » Deus, Alma e Morte na História do Pensamento Ocidental.
JOSÉ MARIA ALVES
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