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ARTE

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

HOMEOPATIA - VALIDADE CIENTÍFICA

VALIDADE CIENTÍFICA DA HOMEOPATIA


A matéria que vamos agora desenvolver interessa não só à Homeopatia, quanto à Isopatia, e a toda a doutrina que possa envolver a cura por intermédio de remédios diluídos e dinamizados, como será de todo perceptível em momento posterior.

A Medicina Homeopática tem sido alvo de críticas e ataques constantes, fundamentalmente desferidos por alopatas intolerantes e intransigentes. Pedem insistentemente que se aclare e demonstre a presumível eficiência de doses infinitesimais, muito especialmente quando deixam de existir moléculas da substância original. O prático defende-se com a sua experiência, com os resultados inegáveis, ao que os cépticos contrapõem o efeito placebo, e na dúvida argumentativa – gerada pelas curas produzidas em crianças, animais e plantas –, o indício atinente às denominadas curas espontâneas – a cura pode ocorrer nalguns casos mesmo na ausência de qualquer tratamento.

Serão os medicamentos homeopáticos a partir da décima segunda diluição centesimal ou da vigésima terceira decimal meros placebos? Tão-somente uma solução alcoólica?
Será possível que diluições que tenham ultrapassado o número de Avogrado, mantenham algumas das propriedades da solução original? As propriedades de determinadas moléculas podem resistir ao seu desaparecimento como consequência de diluições sucessivas?

Já vimos que a Homeopatia se fundamenta essencialmente na experimentação de substâncias em doses moderadas – ou na 30ª CH como também preconizou Hahnemann – por indivíduos sãos, que anotaram sequencial e meticulosamente os sintomas produzidos, nascendo as Matérias Médicas destes testes.
Esta experimentação não demonstra de modo inequívoco se a chamada lei dos semelhantes é uma lei científica.

Gabriel Hernán Gebauer desenvolveu um modelo de experimentação susceptível de ultrapassar as dúvidas suscitadas, manifestando rigor experimental, quer ao nível das patogenesias quer da comprovação da dita lei. Sugeriu a experimentação dos remédios homeopáticos que apresentam nas suas patogenesias actuais um maior número de sintomas – são os policrestos – da seguinte forma:
- Reúne-se um grupo de experimentadores de um determinado medicamento, verbi gratia, Arsenicum Albumgrupo I –, reunindo-se um outro a quem será ministrado um placebo – grupo II –;
- Uma parte dos experimentadores do Grupo I vai ser sensível ao medicamento, desenvolvendo sintomas que correspondem à sua patogenesia;
- Extrai-se sangue dos experimentadores sensíveis e também dos não sensíveis, para manter o princípio de iguais condições, preparando-se uma diluição homeopática com soro de sangue dos sensíveis, que é ministrada aos dois grupos em observação, rejeitando-se a dos não sensíveis.
Esta diluição é um medicamento isopático. Com este procedimento intentar-se-á demonstrar que a lei dos semelhantes se apresenta eficaz de modo contínuo desde o estabelecimento da patogenesia até ao processo de cura, demovendo as incertezas causadas pela invocação do efeito placebo positivo e das curas espontâneas. A demonstração passa a integrar a experimentação.

- Qual é a premonição de Gebauer?
Os experimentadores sensíveis do grupo I, ao ingerirem a diluição de soro sanguíneo de outros experimentadores também sensíveis do mesmo grupo, deveriam ver os sintomas patogenésicos desaparecerem quase de imediato, num processo de cura. Um exemplo explicativo: “O soro do sangue de um experimentador Lachesis, transforma-se no medicamento Serum-Lachesis. Então, Serum-Lachesis é o semelhante (o mais semelhante: simillimum) do paciente Lachesis (do experimentador sensível de Lachesis). Observemos que o idêntico do semelhante é outro semelhante. Assim, Serum-Lachesis é o semelhante de Lachesis.”

- Propõe o seguinte procedimento no tocante ao grupo de experimentadores sensíveis da substância:
· A um terço continuamos a ministrar-lhes a substância medicamentosa, em virtude da qual os sintomas devem intensificar-se;
· A outro terço, ministramos um placebo, por via do qual não devem existir alterações substanciais dos sintomas;
· Por último, ministramos o medicamento isopático – soro de sangue –, assistindo em princípio à extinção dos sintomas.
Verificados que estejam os resultados supramencionados estaria cientificamente confirmada quer a “lei dos semelhantes” quer a dos “iguais”.

Madeleine Bastide e Frederic Boudard, intentaram comprovar num trabalho denominado “Investigação Científica em Homeopatia”, que esta é uma autêntica ciência face à eficiência efectiva das doses infinitesimais, mesmo quando já não contêm moléculas da substância inicial. Poderemos estar na perspectiva destes investigadores, perante sinais electromagnéticos de reduzida intensidade – sinais não moleculares – veiculadores de informações sob a forma de imagens de patologias – patogenesia do medicamento –, espelhos da sintomatologia apresentada pelo enfermo, inteligíveis para o organismo deste, que apresenta a peculiar característica de negativar o seu próprio quadro sintomático.
Os estudos tendentes a demonstrar que o medicamento homeopático não é um placebo, têm vindo a multiplicar-se com conclusões absolutamente favoráveis.

As diluições homeopáticas devem ser sistemas dinâmicos não estáveis, em que por efeito da sucussão e da própria plasticidade da água se amplifica o fenómeno de transmissão da informação não molecular. Esta pode nomeadamente ser física, química, cósmica, psíquica, representando a parte energética das partículas, ou melhor, a sua parte qualitativa. Pensamos que a responsabilidade da transferência da informação medicamentosa para a solução resulta das sucessivas sucussões.
Nas diluições que ultrapassaram o número de Avogrado, não resta matéria da substância originária, mas fica plasmada no soluto a imagem ou informação essencial dessa substância.
E quanto mais diluímos, com a consequente e necessária dinamização – processo em que as moléculas se entrechocam de forma violenta e caótica – maior é a potência do medicamento, porquanto inexiste perda de informação, antes, a sua amplificação.
A dinamização – que nunca foi satisfatoriamente aclarada por Hahnemann – é o procedimento que no nosso entender, permite a replicação da informação e o seu incremento na renovação do procedimento de diluição.



Veja-se no site www.homeoesp.org,
- ARTIGOS » HOMEOPATIA
- LIVROS ONLINE » MEDICINA » HOMEOPATIA


Os artigos que iremos incluir neste blog, serão mais informativos do que propriamente técnicos. Irão incidir sobre as patologias correntes e seu tratamento, bem como sobre a acção dos mais conhecidos remédios homeopáticos. Evitaremos explanações que não se revistam de carácter prático. Para um desenvolvimento do estudo da Homeopatia, nomeadamente da Unicista, o leitor terá no mencionado site pessoal todas as ferramentas necessárias.

JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org/


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