Faça o bem não escolha a quem.
Faca que não corta, pena que não escreve e amigo que não serve, que se perca, pouco importa.
Faça-se justiça, embora desabem os céus.
Faça-se o milagre, embora o faça o Diabo.
Fala a teu cavalo como se fosse gente.
Fala de lisonjeiro, sempre vã e sem proveito.
Fala pouco, diz a verdade, gasta pouco e não devas.
Falar francês como uma vaca espanhola.
Falar sem pensar é atirar sem apontar.
Falar verdade a mentir.
Falas de mel, coração de fel.
Fale embora o mentiroso uma verdade que parece falar sempre debalde.
Favas as primeiras, cerejas as últimas.
Faz aos outros o que gostarias que te fizessem.
Faz da sobriedade o teu orgulho e a tua riqueza.
Faz o bem e não temerás ninguém.
Faz o bem não olhes a quem.
Faz o que eu disser e não faças o que eu fizer.
Faz sempre primeiro o que mais difícil te parecer.
Faz tanta falta como viola atrás de um enterro.
Fazenda herdada é menos estimada.
Fazendeiro tem inimigo, pobre tem mau vizinho.
Fazer bem e não olhar a quem.
Fazer castelos no ar.
Fazer como a avestruz.
Fazer como Pilatos.
Fazer crescer água na boca.
Fazer das fraquezas forças.
Fazer das tripas coração.
Fazer festas a galegos.
Fazer filhos em mulher alheia.
Fazer força só para burro e português.
Fazer gato sapato.
Fazer mal aos animais é indício de mau carácter.
Fazer punhetas a grilos.
Fazer-se de bobo para ganhar bornal cheio.
Febre outonal ou longa ou mortal.
Feito de vilão: atirar a pedra, esconder a mão.
Feliz aquele a quem as desgraças alheias tornam acautelado.
Feliz e infeliz é quem tal se crê e não quem outro diz.
Feliz é o doente que se conhece.
Feliz é quem feliz se julga.
Feliz é quem por feliz se tem.
Feliz é quem só quer o que pode e só faz o que deve.
Festa do Natal no lar, da Páscoa na praça e do Espírito Santo no campo.
Fevereiro quente traz o Diabo no ventre.
Fevereiro seca as fontes ou leva as pontes.
Fia-te em santo e não corras.
Fia-te na Virgem e não corras e vais ver o trambolhão que dás.
Fiado nem a meu cunhado.
Fiado vendeu, inimigo ganhou; amigo perdeu se dinheiro emprestou.
Fianças e confianças têm arruinado muita gente.
Fica para a semana dos nove dias.
Ficar a ver navios.
Ficar com a pulga atrás da orelha.
Ficar com os olhos em bico.
Ficar com uma mão à frente e outra atrás.
Ficar em água de bacalhau.
Ficar para tia.
Figueira a de meu pai; vinha, a que eu plantar.
Filho de avarento sai pródigo.
Filho de peixe sabe nadar.
Filho de puta tira o pai da culpa.
Filhos casados, cuidados dobrados.
Filhos, como os criais; maridos como os acostumais.
Filhos criados, trabalhos dobrados.
Filhos de minha filha meus netos são; filhos de meu filho meus netos serão ou não.
Filhos pequenos, dores de cabeça; filhos grandes, dores de coração.
Filhos quem tem não fale de ninguém.
Finge-te morto, deixar-te-á o touro.
Foge a boca para a verdade.
Fogo come fogo.
Folga o trigo debaixo da neve, como a ovelha debaixo da pele.
Formosura e riqueza não são coisas de firmeza.
Formosura sem amor e sol em Janeiro andam sempre atrás do outeiro.
Formosura sem virtude é flor sem perfume.
Fraco é o padeiro que diz mal do seu pão.
Frade, freira e mulher rezadeira são três pessoas distintas e nenhuma verdadeira.
Frade Nabiça tudo o que vê tudo cobiça.
Fraqueza não é ter sentimento.
Fraqueza não é vício, mas conduz ao precipício.
Freio de ouro não melhora o cavalo.
Freiras e frieiras, é coçá-las e deixá-las.
Frio de mão, quente de coração.
Fruto proibido é o mais apetecido.
Frutos e amores, os primeiros são os melhores.
Fugir do homem orgulhoso que se envergonha de verter lágrimas.
JOSÉ MARIA ALVES
http://www.homeoesp.org
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