tenho palha,
barro seco e
um chão de milho
por lavrar!
tenho uma trouxa,
um fogareiro de lata,
duas panelas, uma caneca sem asa,
e minha negra pela metade,
amputada de uma perna,
carregada com filho às costas!
tenho duas vacas,
perdidas no mato,
e uma sanji que sobra!
tenho sede
das paisagens da minha terra
e do bucólico dos rios
que as serpenteiam,
tenho febre palustre,
esta felicidade intermitente,
de um sonho e um país
por refazer!
tenho esperança
no futuro que se escreve
incerto!
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