Mote. Teus olhos, contas escuras,
São duas Ave-Marias
Do rosário de amarguras,
Que eu rezo todos os dias.
Quando a dor me amargurar,
Quando sentir penas duras,
Só me podem consolar
Teus olhos, contas escuras.
Deles só brotam amores,
Não há sombra d´ironias,
Esses olhos sedutores
São duas Ave-Marias.
Se acaso a ira os vem turvar,
fazem-me sofrer torturas
E as contas todas rezar
Do rosário d´amarguras.
Ou se os alaga a aflição,
Peço p´ra ti alegrias
Numa fervente oração
Que eu rezo todos os dias.
3-1902
terça-feira, 12 de janeiro de 2010
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