Sócrates contraiu matrimónio com Xantipa. Uma mulher peculiar. De carácter irascível, discutidora, verborreica. Tinha uma necessidade constante de descarregar no marido as suas cóleras, submetendo-o a incontáveis zangas.
Talvez Sócrates a tenha escolhido por esposa, para assim atingir o domínio sobre si próprio.
Um dia, quando as palavras odiosas de Xantipa já desfilavam há longas horas, Sócrates saiu de casa e sentou-se absorto num dos degraus da entrada.
Xantipa, que ainda não desabafara tudo, muniu-se de uma bacia de água suja e despejou-a em cima do marido.
Sócrates, imperturbável disse: - Com tanta trovoada, não é de estranhar que chova.
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