Há uma ponte líquida
Entre mim e a outra margem da vida
E há o deserto das mãos impudicas a acenarem ao desafio
De viver sem comando e sem governo
De escrever o que me contenta nas páginas brancas a amarelecer
De fazer amor
Sem que os actos e os mais íntimos gestos da pele ardente sejam aquela paixão de que os poetas falam
E de que tanto se enganam
http://www.homeoesp.org/livros_online.html
Entre mim e a outra margem da vida
E há o deserto das mãos impudicas a acenarem ao desafio
De viver sem comando e sem governo
De escrever o que me contenta nas páginas brancas a amarelecer
De fazer amor
Sem que os actos e os mais íntimos gestos da pele ardente sejam aquela paixão de que os poetas falam
E de que tanto se enganam
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